A comédia romana teve características originais. Plauto tinha grande veia poética aliada à sua força cômica de grande farsista. Imitava a comédia nova do teatro grego. Fundia várias peças gregas e enxertava cenas de uma peça na outra.
Terêncio fazia representações para as classes mais abastadas e seu teatro era menos farsesco e com um tom um pouco mais sério.
Plauto e Terêncio criaram muitos tipos populares que depois foram espalhados por todo o mundo através da Comédia Dell'Arte. Seus tipos: o fanfarrão, o avarento, o criado astuto, do filho de família devasso, o parasita etc., servem de inspiração até hoje a todos os que trabalham com a comédia, inclusive no cinema e na televisão. Por exemplo: “A Comédia dos Erros” de Shakespeare foi inspirada em “Os Menecmos” e Molière inspirou-se em “Anfitrião”.
Entre os textos cômicos Romanos, destacam-se: “O Cabo”, “Caruncho”, “Os Menecmos”, “Os Prisioneiros”, “O Soldado Fanfarrão”, “Aululária”, “Anfitrião” e “Trinumo” de Plauto e “O Punidor de Si Mesmo” de Terêncio.
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