segunda-feira, 26 de março de 2012

LUTO

Na ultima Sexta-Feira dia 23 de Março de 2012, o Brasil perde o grande mestre do humor Chico Anysio.

História
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de Abril de 1931Rio de Janeiro, 23 de Março de 2012), foi um humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.
Ao dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país. Morreu em 23 de Março de 2012, no Rio de Janeiro.

Biografia
Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, por coincidência, o próprio Silvio Santos. Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Na década de 1950, trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.
Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.
Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao regime militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.
Desde 1968, encontra-se ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num “cast” que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 1990, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Chico Anysio em 2003

Em 2005, fez uma participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, onde interpretava o “Dr. Saraiva” e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.

Família
É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley; do também comediante Nizo Neto e do diretor de imagem Rico Rondelli, da união com a atriz e vedete Rose Rondelli; de André Lucas, que é filho adotivo; do DJ Cícero Chaves, da relação com a ex-frenética Regina Chaves; e do ator/escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex modelo e atriz Alcione Mazzeo.
Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória. É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha com o ator e diretor Wolf Maya.
Era casado com a empresária Malga Di Paula.

Problemas de saúde
O humorista foi internado no dia 2 de Dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi submetido à angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de Março de 2011. Neste período, o humorista permaneceu a maior parte do tempo na UTI.
Em 23 de Abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa “Zorra Total” interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversava “de mulher para mulher” com a presidente Dilma Rousseff.
No dia 30 de Novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma infecção urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de Dezembro de 2011, mas já no dia seguinte voltou a ser internado, com hemorragia digestiva. Em Fevereiro de 2012 foi diagnosticado com uma infecção pulmonar. Apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal em 21 de Março de 2012.

Morte
Com a saúde cada vez mais debilitada, veio a morrer no dia 23 de Março de 2012, após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.
No dia 24 de Março, foi cremado no Cemitério do Caju. De acordo com Paulo César Pimpa, seu advogado, o humorista pediu em testamento que metade das cinzas seja levada para Maranguape, Ceará e a outra, para o estúdio do Projac, no Rio.

Carreira
Televisão
1971/72 - Linguinha x Mr. Yes…Linguinha/Lingote
1973/80 - Chico City .... vários personagens
1975 - Azambuja & Cia. .... Azambuja
1982/90 - Chico Anysio Show .... vários personagens, Redação Final e Supervisão de Criação
1984/93 - Os Trapalhões .... Convidado Especial de Reestreia da Temporada do Programa e Multiartista
1989 - Que Rei Sou Eu? .... Taji Namas
1990/02 - Escolinha do Professor Raimundo .... Professor Raimundo, Redação Final e Supervisão de Criação
1990/91 - Os Trapalhões .... Supervisão de Criação
1990/92 - Som Brasil .... Apresentação
1991 - Estados Anysios de Chico City .... vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
1995 - Chico Total .... vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados .... vendedor de caixões
1999/02 - Zorra Total .... Alberto Roberto/Professor Raimundo/Dr. Rosseti
1999 - Terra Nostra .... Barão Josué Medeiros
1999 - O Belo e as Feras .... vários personagens
2002 - Brava Gente .... Detetive Brito/Cego
2004 - A Diarista .... Rúbio
2005 - Sítio do Picapau Amarelo .... Dr. Saraiva
2006 - Sinhá Moça .... Everaldo
2007 - Pé na Jaca .... Cigano
2008 - Cilada .... Dep. Sandoval
2008 - Guerra e Paz .... Padre Santo
2009 - Caminho das Índias .... Namit Batra
2009 - Chico e Amigos - .... vários personagens
2009/10 - Zorra Total .... Alberto Roberto/Justo Veríssimo/Bento Carneiro
2010 - Malhação ID .... ele mesmo
2011- Chico e Amigos.... vários personagens
2011- Zorra Total .... Salomé

Cinema
1981 - O Mundo Mágico dos Trapalhões .... Narrador
1996 - Tieta .... Zé Esteves
2009 - Se Eu Fosse Você 2 .... Olavo
2009 - Up - Altas Aventuras .... Carl Fredricksen (dublagem)
2010 - Uma Professora Muito Maluquinha .... Monsenhor Aristides


sexta-feira, 23 de março de 2012

Viva o Teatro Amador

O amador é quem faz o teatro

Por mais que procurem não dar importância e, às vezes, até menosprezar o teatro feito de forma amadora, é preciso deixar claro que se comete a maior das injustiças, pois é justamente entre os amadores, que a arte de fazer de Teatro, respira e se revigora dia-a-dia. É no Teatro amador que a arte se preserva e onde se é capaz de ver brotar novos atores de verdade.

Porque é no teatro amador que se vive de fato, toda a dificuldade que se tem para colocar um espetáculo em cartaz, a necessidade de se custear a produção, de viabilizar a montagem, muitas vezes com recursos ínfimos e escassos e compartilhados pelos integrantes do grupo. E é no teatro amador que se aprende a abdicar da própria vida em favor da arte.


Não podemos renegar, diminuir, ou até mesmo desdenhar de quem faz teatro de uma forma amadora devemos sim, louvá-los, pois, todos eles, são desprendidos de quaisquer outros valores, e, levam muito mais em conta a coisa artística do que o lado financeiro, e, em nome do teatro, preocupam-se apenas em mostrar a grandeza na arte de interpretar, esperando apenas alguns sinceros aplausos.


Muito me entristece quando desqualificam e diminuem os esforços destes “dom quixotes” do teatro, pois não leva-se em conta, nem mesmo a boa intenção de mostrar a arte do Teatro. É claro que muitos tem defeitos e mostram deficiência nas suas apresentações, mas, precisamos aprender a enxergar em cada uma dessas apresentações, a semente do teatro germinado, que, por certo, mante-rará viva a cultura teatral.

Seja na escola, na igreja, na associação de classe, a iniciativa de levar a arte do teatro para as pessoas, deve ser respeitada, pois, mesmo que não haja a mesma qualidade que se espera e que se encontra em produções de quem vive da arte do Teatro, a intenção de preservar a magia que a arte de interpretar desperta nas pessoas, precisa ser levada em conta.

Somente com a preservação do Teatro amador, onde se planta a semente do fazer teatral, que o Teatro sobreviverá. Quem achar que a má qualidade de quem produz teatro de forma amadora pode contribuir para a desvalorização da arte, pode estar comentando um grande equívoco, pois, que atire a primeira pedra, aquele que hoje é um artista famoso, que no início de sua carreira, não fez parte de um grupo amador.

O Teatro amador precisa ser respeitado e incentivado, ao invés de ser desqualificado e desprestigiado. Quem sabe, a contribuição dos que hoje já são unanimidades do meio teatral, não venha fortalecer e fazer com que o Teatro Amador continue sendo o grande celeiro de novos talentos do teatro nacional?

Escrito por Paulo Sacaldassy

sexta-feira, 16 de março de 2012

A família Addams - O Musical


Produtores, direção e elenco se reuniram na última segunda-feira, no Teatro Abril, em São Paulo, para apresentarem a versão brasileira do musical “A Família Addams”, estrelada por Marisa Orth e Daniel Boaventura, nos papeis de Morticia e Gomez Addams. Além das entrevistas, três cenas foram mostradas à imprensa, adiantando um pouco do que o público de São Paulo poderá ver a partir desta sexta, 02/03. Em cartaz em Nova York desde abril de 2010, o Brasil é o primeiro país a adaptar o musical, inspirado nas criações do lendário cartunista americano Charles Addams.

A trama retrata o pesadelo dos Addams, onde Wandinha (interpretada por Laura Lobo), a primogênita de Morticia e Gomez Addams, transforma-se em uma jovem mulher e está apaixonada por um doce e inteligente rapaz de uma família tradicional. Para os pais da última princesa das trevas, esse é um acontecimento que pode alterar toda a rotina da família, pois eles terão a missão de organizar um jantar para o jovem e seus pais, mesmo sem o consentimento pleno de todo o clã.
 
A primeira cena, intitulada como “Pra quem é Addams”, traça um perfil geral sobre o modo de ser, pensar e agir de toda a família; é a descrição perfeita sobre como deve ser um verdadeiro Addams. As duas últimas cenas apresentadas para a imprensa foram embaladas pelas músicas “Bom caminho” e “Só dessa vez”. Na primeira canção, Wandinha reflete sobre os seus novos sentimentos e explica que a sua estrada mudou, que ouve o som dos pássaros e que tudo aquilo que detestava anteriormente agora a segue; ela está feliz e sente-se estranha, pois não sabe exatamente como agir. E em “Só dessa vez”, a jovem tenta convencer seus familiares de que eles precisam aparentar normalidade para que não assustem o pretendente Lucas (interpretado por Beto Sargentelli), durante o jantar de apresentação das famílias.

Uma das protagonistas do musical, Marisa Orth explica o quanto acha oportuno fazer a “Família Addams” no mundo de hoje. “Eles têm orgulho de suas feiuras, de suas sujeiras, de suas imperfeições, de sua sexualidade, bem diferente da família margarinizada e perfeita. Os Addams são uma metáfora do parente feio e do cachorro fedido da família. Eles expõem tudo aquilo que as famílias reais escondem quando alguém chega”, enfatiza a atriz.
 
Marisa Orth, que foi até Nova York para assistir ao espetáculo, afirma que o público brasileiro assistirá uma versão dramaticalmente melhorada da peça original. Ela explica também que ser a esposa de Gomez é um papel almejado há muito tempo. “Morticia Addams é o papel que muitas atrizes querem fazer, né? Tem gente que sonha em fazer a Julieta, mas eu sonhava com a Morticia”. Aos risos, a atriz enumera algumas semelhanças com sua personagem: “Eu posso ser agressiva, vaidosa, sexy, afetuosa, elegante, cafona, tudo ao mesmo tempo”.

Consagrado ator de musicais brasileiros, Daniel Boaventura conta que buscou inspiração em um dos mais famosos personagens de Chico Anísio para compor Gomez, o chefe do clã dos Addams. “Eu me inspirei muito nos trejeitos de Alberto Roberto, que é fenomenal e porque o Chico é um gênio”. E no que depender do entusiasmo do ator, o musical, que segue em turnê pelos Estados Unidos, será um sucesso no Brasil. “Fizemos três apresentações com a faixa etária mais variada possível e conseguimos agradar muito. Então, a nossa expectativa é a melhor possível”, comenta o ator.
 
Também orgulhoso pela produção brasileira do espetáculo, o consultor criativo e premiado diretor Jerry Zaks – atualmente na Broadway com “A Família Addams” e “Mudança de Hábito”, mas também responsável pela direção de atrizes como Meryl Streep e Diane Keaton, além de alguns episódios de “Two and a Half Men” – fala sobre os desafios de trazer o espetáculo ao país. “A maior dificuldade foi traduzir para a língua portuguesa e descobrir uma forma de adaptar as palavras de uma maneira que fizessem sentido para o público brasileiro, com cuidado para manter as rimas”, esclarece o diretor, que não poupa elogios ao elenco brasileiro: “Estou confiante de que encontramos as melhores pessoas. Me diverti no Brasil e fiz amigos. A palavra para esse elenco é ‘maravilha’”, finaliza.
 
A Família Addams

Versão brasileira é assinada por Claudio Botelho.
 


Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio
Horário: Quintas e sextas, às 21h; sábados às 17h e domingos, às 16h e 20h
Classificação Indicativa: 12 anos
Telefone: (11) 4003-6464
Depois de “O Fantasma da Ópera”, “A Bela e a Fera” e “Mamma Mia”, chega a vez de “A Família Addams” subir aos palcos. No elenco, Marisa Orth e Daniel Boaventura dão vida ao casal Morticia e Gomez Addams. Os filhos, Wandinha e Feioso são encarnados por Laura Lobo e Nicholas Torres. Para completar o time, Iná de Carvalho (Vovó Addams), Claudio Galvan (Fester) e Rogério Guedes (mordomo Lurch).

Claudio Botelho assina a versão brasileira, que tem direção de Jerry Zaks. Inspirado na bizarra e querida família criada pelo cartunista Charles Addams, o musical se tornou uma das mais bem sucedidas produções da Broadway. Agora no Brasil, a peça apresenta o maior pesadelo de todos os pais: a filha mais nova cresceu e se apaixonou por um jovem de uma família tradicional. Gomez e Morticia são então forçados a organizar um jantar para conhecer o pretendente da filha e sua família “normal”.

A Familia Addams
Teatro Abril
Tel.: (11) 4003-6464
Quintas e sextas, às 21h; sábados às 17h e domingos, às 16h e 20h
Espetáculo não recomendado para menores de 12 anos
Data de término não informada

quarta-feira, 14 de março de 2012

O casamento suspeitoso

Em comemoração aos 160 anos da cidade de São josé do Rio Preto, que será celebrado no dia 19 de Março de 2012, o Teatro do SESI São José do Rio Preto em parceria com a Prefeitura apresenta o espetáculo O Casamento Suspeitoso, comédia baseada na obra do consagrado dramaturgo brasileiro Ariano Suassuna. As sessóes serão realizadas gratuitamente no Sábado dia 17, às 17h e 20h, e Domingo dia 18 às 18h.
O texto, que se aproxima da literatura de cordel e dos folguedos populares do nordeste, foi escrito há mais de 50 anos e revela, com riqueza de detalhes, os comportamentos do universo nordestino e algumas de suas figuras típicas.
Com direção do premiado Sérgio Ferrara, o espetáculo destaca os imbróglios e armações que antecedem o casamento entre Geraldo (Joaz Campos) e Lúcia Renata (Suzana Alves).
A peça é uma comédia de costume na qual o casamento por dinheiro é o fio condutor da trama. O casal é Geraldo e Lúcia.
Ela, uma bela moça vinda de Recife, deseja se casar o mais rápido possivel com o filho único de uma família da Paraíba.
Ele está prestes a receber uma gorda herança e nem desconfia que sua noiva é uma trambiqueira, que recebe o apoio da mãe Susana (Nani de Oliveira) e seu amante Roberto Flávio (Nicolas Trevijano).
A atitude da jovem desperta dúvidas em amigos e familiares do rapaz apaixonado, e a mãe do rapaz, Dona Guida (Bete Dorgam), desconfiado da índole da moça, faz tudo para acabar com o enlace. Os empregados da família, Cancão (Marco Antônio Pâmio) e Gaspar (Rogério Brito), também se envolvem na história para tirar vantagem da situação. Personagens se passam por outros e tramóias são planejadas em cenas absurdas e engraçadas.

Sobre o diretor

Mineiro radicado em São Paulo, Sérgio Ferrara integrou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT) supervisionado pelo diretor Antunes Filho por dez anos (1987 - 1997). Recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) de melhor diretor pelo espetáculo Pobre Super-Homem, de Brad Fraser.
A convite do diretor Antunes Filho, em 2007 dirigiu seu primeiro trabalho para a televisão, resultado da parceria entre SescTV e a TV Cultura. Dirigiu O Encontro das Águas, repetindo a parceria com Sérgio Roveri, premiado como o melhor dramaturgo do ano pelo Prêmio Shell.
Há dois anos, dirigiu outro texto de Henrik Ibsen, Imperados e Galileu, com Caco Ciocler, Sylvio Zilber e Abrahão Farc. Já no ano passado, convidado pelo Ministro da Cultura e pelo Festival de Teatro da Língua Portuguesa (FESTLIP), viajou para os países africanos (Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique) para dar aulas de teatro. Encerrou a viagem no Timor-Leste, na Ásia, e retornou a Portugal onde trabalhou oficialmente com o Grupo de Teatro da garagem, em Lisboa.

Ficha técnica

Autorria: Ariano Suassuna.
Direção: Sérgio Ferrara.
Elenco: Marco Antônio Pâmio, Rogério Brito, Bete Dorgam, Nicolas Trevijano, Suzana Alves, Nani de Oliveira, Joaz Campos, Carlos Morelli, Sonia Maria e José Rosa.
Músicos: João Paulo Soran e Breno Amparo.
Produção: Fraga e Ferrara Produções.

Serviço

Local: Teatro do SESI São José do Rio Preto, Av. Duqie de Caxias, 4.656, Vila Elvira.
Datas e horarios: Sábado (17/03), às 17h e 20h, e Domingo (18/03), às 18h.
Ingressos: Entrada franca - os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes do início da apresentação.
Classificação: Não recomendada para menores de 14 anos.
Capassidade: 388 lugares, sendo 8 para cadeirantes. O teatro possui acessibilidade com rampa de acesso, banheiro e elevadores.
Duração: 90 minutos.
Genero: Comédia.
Informações: (17) 3224-2499

quarta-feira, 7 de março de 2012

FRASES - Frases Sobre Teatro

Carlos Drummond de Andrade: "Ir ao teatro é como ir à vida sem nos comprometer."

João Caetano - 1º ator brasileiro: "A arte dramática é a arte educativa por excelência."

Bertolt Brecht: "O prazer é a mais nobre função da atividade teatral."

Constantin Stanislavski: "A arte dramática é a capacidade de representar a vida do espírito humano, em público e em forma artística."

Fernanda Montenegro: "Nosso ofício, falo de teatro, não nos deixa provas. A posteridade não nos conhecerá. Quando um ator pára o ato teatral, nada fica. A não ser a memória de quem o viu. E mesmo essa memória tem vida curta."

Cacilda Becker: "Existem empresários que enriquecem com o teatro - dizem. Não fizeram teatro, fizeram negócio. Quem faz teatro, seja empresa, seja governo, estará sempre perdendo dinheiro. Mas asseguro-lhe que quem faz teatro não se importa muito com isso."

Arthur Miller: "No teatro descobri que existem duas realidades, mas a do palco é muito mais real."

Arthur Miller: "O teatro não pode desaparecer porque é a única arte em que a humanidade enfrenta à si mesma."

Fátima Ortiz: "O teatro é o último reduto onde o ser humano pode se reconhecer humano."

Constantin Stanislávski: "Aprendam a amar a arte em vocês mesmos, e não vocês mesmos na arte."

Jean-Jacques Rousseau: "O teatro, que nada pode para corrigir os costumes, muito pode para mudá-los."

Beatriz Segall: "O teatro não se repete, apesar de ser sempre o mesmo. Cada representação é como estar diante de um novo personagem."

Jean Barrault: "O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia."

Bertold Brecht: "A arte, quando boa, é sempre entretenimento."

Constantin Stanislávski: "Representar verdadeiramente, significa estar certo, ser lógico, corrente, pensar, lutar, sentir e agir em uníssono com o papel."

Eugenio Kusnet: "O trabalho de teatro é um trabalho em equipe."

terça-feira, 6 de março de 2012

GRANDES NOMES - William Shakespeare

Considerado o maior dramaturgo da Língua inglesa e um dos mais influentes no mundo ocidental.

Soma obras que permaneceram ao longo dos tempos em: 38 peças, 154 sonetos, dois poemas de narrativa longa, e várias outras poesias.


Suas obras são mais atualizadas do que as de qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

segunda-feira, 5 de março de 2012

GRANDES NOMES - Vsevolod Meyerhold

Iniciou sua carreira na companhia fundada por Stanislávsky e Dantchenko. Meyerhold inspira-se no impressionismo, no cubismo e finalmente no expressionismo. Propôs uma nova abordagem: um teatro que “intoxicaria o espectador com uma força dionisíaca do eterno sacrifício".

domingo, 4 de março de 2012

GRANDES NOMES - Sófocles

Um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes.

Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Escreveu cerca de 120 peças, das quais apenas sete "sobrevivem" até os dias de hoje, e também trabalhou como ator.

Em suas tragédias, mostra dois tipos de sofrimento: o que decorre do excesso de paixão e o que é conseqüência de um acontecimento acidental (destino).

Reduziu a importância do coro no teatro grego, relegando-o ao papel de observador do drama que se desenrola à sua frente. Também aperfeiçoou a cenografia e aumentou o número de elementos do coro de 12 para 15, porém esse número pode variar de acordo com o poeta que define a tragédia.

Sua concepção teatral foi inovadora e elevou o número de atores de dois para três.