quinta-feira, 27 de outubro de 2011

GÊNEROS - Teatro do Absurdo Parte I

Criado na segunda metade do século XX, o Teatro do Absurdo procurava representar no palco a crise social que a humanidade vivia.

Gênero moderno que utiliza elementos chocantes e ilógicos na composição do enredo, personagens e diálogos, com o objetivo de reproduzir o desatino e a falta de soluções que faz parte da vida do homem e da sociedade.

Os seus representantes mais importantes são Eugene Ionesco, Samuel Beckett, Harold Pinter, Arthur Adamov, G. Schahadé, Antonin Artaud, J. Audiberti e J. Tardieu, Fernando Arrabal, Günther Grass e Hildersheimer e no Brasil, destaca-se José Joaquim de Campos Leão, mais conhecido como Qorpo Santo.

A inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental, que, segundo teóricos, distanciava-se do mundo real, com suas fantasias e ceticismo em relação às conseqüências desastrosas que causava ao resto da sociedade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

GÊNEROS - Pantomima

Pantomima, Mímica ou Mimodrama: Peça de qualquer gênero que o(s) ator(es) se manifesta(m) apenas e simplesmente por gestos, expressões corporais ou fisionômicas, prescindindo da palavra e da música, que pode ser, também, sugerida por meio de movimentos; mímica.

Resumindo, é um espetáculo teatral sem palavras, em que os artistas comunicam seus pensamentos e sentimentos através da dança, da expressão facial e corporal. É a arte de narrar com o corpo.

Com este gênero, os pantomímicos precisam buscar a forma perfeita, a estética da linha do corpo, pois através do gesto tudo será dito, uma boa pantomima está na habilidade adquirida pelo pantomímico em se transformar durante a interpretação, passando para a platéia as mensagens que se fizerem necessárias, pelos gestos.

É uma das artes que exige o máximo do artista para que este receba o máximo de retorno do público, ou seja, a atenção da platéia para que a mensagem seja passada devidamente.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

GÊNEROS - Auto


Do latim actu = ação, ato. Trata-se de um gênero cuja finalidade é tanto divertir quanto instruir com seus temas que podem ser religiosos ou profanos, sérios ou cômicos, no entanto devem possuir sentido moralizador.

Tem sua origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. Mas foi no século XVI, que o português Gil Vicente que a expressão deste gênero dramático realmente despontou.

O auto era escrito em redondilhos (versos de sete sílabas) e visava satirizar pessoas. Não possui uma estrutura definida, então para facilitar sua leitura divide-se o auto em cenas da maneira clássica, a cada vez que uma nova personagem entra em cena.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

GÊNEROS - Melodrama

O termo Melodrama origina-se do francês mélodrame, que pela análise etimológica: melos (grego) que significa som, e drame (latim antigo) que significa drama.

Sua característica é intensificar as virtudes e vícios das personagens, sejam protagonistas ou antagonistas, enfatizando artificialmente suas características já que o objetivo maior deste gênero é impressionar e comover o espectador, com a semelhança com a realidade. Existe um grande maniqueísmo, os personagens, ou são muito bons ou então são extremamente maus. O bem e o mal estão sempre em luta, e o bem, depois de muito sofrimento, lutas e peripécias, acaba vencendo o mal.


Possui significados contraditórios e é aplicado com diferentes significados e ocorrências variadas ou em distintas, algumas vezes refere-se a um efeito utilizado numa obra, outras como estilo da obra e outras como gênero.

O melodrama teatral surgiu oficialmente como gênero em 1800 com a obra Coeline de René-Charles Guilbert de Pixérécourt e teve como principais representantes o inglês Thomas Holcroft seu introdutor na Gran Bretanha, o alemão August Friederich Von Kotzebue e o irlandês Dionysius Lardner Boursiquot ou Dion Boucicault. Ao final do século XIX, novas propostas estéticas surgiam, entre elas o naturalismo, negando assim muitas das formas super utilizadas de interpretação do melodrama, que foram consideradas antinaturais. Logo o termo melodrama se tornou sinônimo de uma interpretação exagerada, antinatural, assim como de efeitos de apelo fácil à platéia.

domingo, 23 de outubro de 2011

GÊNEROS - Drama

É representado em tom mais coloquial que a tragédia e ter episódios levemente cômicos, entremeados de cenas sérias. O drama pode ser declamado, declamado com intervenções cantadas ou totalmente cantado.

O Drama é usado como gênero de personalização em filmes, cinema, telenovelas, teatro e qualquer representação de personagem.

O chamado Drama Social é uma nova linha de tragédia em que as forças do destino se materializavam como força de convenções sociais sobre o indivíduo, principalmente na injustiça sócio-econômica. Pode ser entendido como uma forma séria de espetáculo, performance ou filme que não chega a ser uma tragédia.

O conflito inerente ao drama é a disputa que permite ao espectador tomar partido e se interessar pela representação no palco. O herói grego luta com o sobre-humano, o herói do drama elisabetano luta contra si mesmo, e o herói do Drama Social luta contra o mundo.

sábado, 22 de outubro de 2011

GÊNEROS - Farsa ou Farsesco

O Farsesco ou Farsa é um gênero dramático predominantemente baixo cômico, de ação trivial, com tendência para o burlesco (cômico; ridículo). Inspira-se no cotidiano e no cenário familiar e é o mais irresponsável de todos os tipos de drama.

Caracteriza-se por seus personagens e situações caricatas. Se distingue da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Busca apenas o humor e, para isso, vale-se de todos os recursos; assuntos introduzidos rapidamente, evitando-se qualquer interrupção no fio da ação ou análises psicológicas mais profundas; ações exageradas e situações inverossímeis.

Sua estrutura e trama são baseadas em situações em que as personagens se comportam de maneira extravagante, ainda que pelo geral mantêm uma quota de credibilidade. Seus temas e personagens podem ser fantásticos, mas podem ser críveis e verossímios.

Embora existam elementos farsescos nas comédias de Aristófanes e Plauto, a farsa originou-se nos mimos medievais. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados).

Surgiu em meados do Século XII com o Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (Farsas). Nas representações profanas usavam-se as “farsas”, os “arremedos burlescos”, que tinham o objetivo de arrancar gargalhadas do público.

No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente com a trilogia satírica das Barcas - o “Auto da Barca do Inferno” (1516), “Auto da Barca do Purgatório” (1518) e “Auto da Barca da Glória” (1519) misturando elementos alegóricos religiosos e místicos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

GÊNEROS - Tragicomédia

Definimos o que é comédia com suas diferentes “classificações” e o que é tragédia. Mas é possível um casamento perfeito entre dois gêneros tão distintos?

Basicamente, a Tragicomédia é um drama onde se associam elementos trágicos e cômicos. Como era de se imaginar, é a mistura do trágico com o cômico.

Segundo o dicionário Aurélio, trata-se de uma peça teatral que participa da tragédia pelo assunto e personagens, e da comédia pelos incidentes e desenlace.

Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. A tomada da vida cotidiana e absurda com um toque especial de comédia, de forma a descontrair; deixando-a verdadeira e engraçada. Usam-se temas como violência, morte, roubos, dentre outros e a estes é dado o humor.

Hoje em dia, é utilizado com freqüência em peças teatrais e filmes.

Respondendo assim a pergunta feita no início: Sim, é possível e perfeitamente! A tragicomédia é um ponto forte no qual o teatro conquista grande sucesso e expansão.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

GÊNEROS - Commedia Dell’Arte

Uma forma de teatro popular improvisado, datado do séc. XV na Itália e desenvolvido posteriormente na França mantendo-se popular até o séc. XVIII. Alguns atores se reuniram e resolveram tomar conta da cena, sem depender dos autores, como uma reação ao teatro literário que já não chamava a atenção do público.

A Commedia Dell’Arte retomou a pantomima, o ridículo e a vulgaridade que as comédias primitivas gregas apresentavam após as tragédias ainda no Império Romano. A diferença estava nos trajes carnavalescos, nos temas abordados, na alegria e na euforia. Pode ser considerada o ponto de partida das diferentes e posteriores formas de teatro do povo que culminaram no drama Shakespeariano.

As companhias itinerantes realizavam suas apresentações pelas ruas e praças públicas em carroças ou pequenos palcos improvisados. A primeira companhia de que se tem conhecimento é a “I Gelosi” (Os Ciumentos), dos irmãos Andreni. Foi fundada em 1545 por atores de Pádua sendo os primeiros a conseguir viver exclusivamente da sua arte. Angelo Beolco (1502-1542) é considerado um percussor da Commedia Dell’Arte por ser autor dos primeiros documentos literários onde as personagens eram tipificados.

Commedia Dell’Arte conquistou as classes sociais mais elevadas levando as melhores companhias (Gelosi, Confidenti, Fedeli) da rua para o palácio, permitindo que a arte cruzasse fronteiras viajando por toda a Europa a partir de 1570. Mais tarde, dramaturgos como Ben Jonson, Molière, Maviraux e Gozzi vão inspirar-se nas personagens estereotipadas.

Opõe-se à “Comédia Erudita”, sendo chamada de “Commedia All’improviso” e “Commedia a Soggetto”. Embora os intérpretes devessem seguir os achados cômicos (lazzi) e respeitar os roteiros básicos (canovacci), havia extrema liberdade de variações. Assim, era válida a idéia de que os diálogos se conjugassem de acordo com a fantasia do momento.

Os personagens eram interpretados por atores versáteis que cantavam, dançavam, representavam, faziam malabarismos e etc., usando máscaras, embora os innamorati (ou enamorados) não as usassem. Os personagens eram fixos, fazendo com que muitos atores tenham vivido exclusivamente um determinado papel por toda a vida.

As apresentações improvisadas tratavam situações convencionais como o adultério, o ciúme, a velhice e o amor. Diálogos e ações poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para satirizar escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, com piadas e bordões.

O comportamento dos personagens formam um padrão: o amoroso, o velho ingênuo, o soldado, o fanfarrão, o pedante, o criado astuto... Briguela, Isabela, Pierrot, Colombina, Arlequim, o Capitão Matamoros e Pantaleone são personagens que esta arte eternizou. Importante na caracterização de cada personagem era o vestuário, e em especial as máscaras.

As máscaras utilizadas deixavam a parte inferior do rosto descoberto, permitindo uma dicção perfeita, facilitava a respiração e proporcionavam o reconhecimento imediato da personagem pelo público.


As personagens são divididas em três categorias: os enamorados ou innamorati (amantes que querem se casar), os velhos ou vecchi (representam os de classe social mais abastada) e os criados ou zannis (de classe social mais baixa).

Entre os zannis o mais popular é, sem dúvida, o empregado trapalhão, ágil e malandro, Arlequim ou Arlecchino. Pode ser facilmente reconhecido pela roupa com estampa em forma de diamantes. Sua máscara possui uma testa baixa com uma verruga. Geralmente, é servo de Pantaleone, outras de Dottore.

Colombina, também uma zanni, é a contrapartida feminina de Arlequim. Usualmente retratada como inteligente e habilidosa. Uma das personagens mais emblemáticas da Commedia Dell’Arte, cuja mãe e pai são desconhecidos.

Pierrot, Pedro ou Pedrolino é o servo fiel. Ele é forte, confiável, honesto e devotado. Usa roupas brancas folgadas e um lenço no pescoço.

Briguela é o empregado correto e fiel, porém cínico e astuto. Retratado como agressivo dissimulado e egoísta.

Pantaleone ou Pantaleão, um velho fidalgo, avarento e eternamente enganado. Possui um cavanhaque branco e um manto negro sobre o casaco vermelho característicos.

Capitano ou Capitão é um covarde que conta suas proezas de amor e batalhas acabando sempre por ser desmentido. Capa e espada são adereços obrigatórios.

Dottore é o mais velho e rico dos vecchi e transmite a falsa impressão de homem intelectual. Geralmente é interpretado como pedante avarento e sem sucesso com mulheres. Usa uma toga preta com gola branca, capuz preto apertado sob um chapéu preto com as abas largas viradas para cima.

O innamorato e a innamorata têm muitos nomes. Isabella é o nome mais popular da innamorata. São jovens, virtuosos e perdidamente apaixonados um pelo outro. Possuem as roupas mais belas e não utilizam máscara.

Pulcinella, também conhecido como Punch. É o esquisito, inspirador de pena, vulnerável e geralmente desfigurado. Muitas vezes, com uma corcunda e um nariz grande e curvo.

Scaramuccia ou Scaramouche é um pilantra, um bufão, retratado como contador de mentiras covarde.  Usa máscara, roupas e chapéu de veludo negro.

Polichinelo é um bufão. Ridículo, sem traquejo e ingênuo.

Capitão Crocodilo, um oficial, comandante da companhia, do esquadrão. O chefe da tropa.

Francatripa (franco+tripa) é um boneco movido por cordas de tripa e arames; fantoche.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GÊNEROS - Comédia em Roma

A comédia romana teve características originais. Plauto tinha grande veia poética aliada à sua força cômica de grande farsista. Imitava a comédia nova do teatro grego. Fundia várias peças gregas e enxertava cenas de uma peça na outra.

Terêncio fazia representações para as classes mais abastadas e seu teatro era menos farsesco e com um tom um pouco mais sério.

Plauto e Terêncio criaram muitos tipos populares que depois foram espalhados por todo o mundo através da Comédia Dell'Arte. Seus tipos: o fanfarrão, o avarento, o criado astuto, do filho de família devasso, o parasita etc., servem de inspiração até hoje a todos os que trabalham com a comédia, inclusive no cinema e na televisão. Por exemplo: “A Comédia dos Erros” de Shakespeare foi inspirada em “Os Menecmos” e Molière inspirou-se em “Anfitrião”.

Entre os textos cômicos Romanos, destacam-se: “O Cabo”, “Caruncho”, “Os Menecmos”, “Os Prisioneiros”, “O Soldado Fanfarrão”, “Aululária”, “Anfitrião” e “Trinumo” de Plauto e “O Punidor de Si Mesmo” de Terêncio.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GÊNEROS - Comédia(s)

A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Uma comédia é uma peça humorística na qual os atores dominam a ação. A comédia pura é o mais raro de todos os tipos de drama. Na comédia a ação precisa não somente ser possível e plausível, mas precisa ser um resultado necessário da natureza do personagem. De forma geral, “comédia” é o que é engraçado, o que faz rir.

Comédia Atelana: No antigo teatro romano, peça no gênero da farsa, curta, caracterizada pelas sátiras político-sociais da antiga cidade de Atela, e na qual os atores eram mascarados e personificavam tipos fixos.

Comédia De Caráter: Aquela que a ação se define pelas atitudes peculiares as diferentes personagens.

Comédia De Costumes: Reflete os usos e costumes, idéias e sentimentos de determinada sociedade, classe ou profissão. Martins Pena foi o grande percussor da comédia de costumes.

Comédia Dell’Arte: Floresceu na Europa durante o século XVII e sua ação de gestos estereotipados é sempre improvisada, embora os enredos e os personagens sejam fixos; alguns deles usavam máscaras, e permanecem até hoje como tipos característicos de carnaval.


A Commedia Dell’Arte tornou regra no elenco a presença da atriz, afastada em muitas épocas do palco, por ancestral preconceito.
Os atores usavam máscaras devolvendo essa comédia aos rituais religiosos, com a despersonalização do indivíduo, para que ele participe dos mistérios sagrados e se preocupavam com a preparação corporal acrobático-coreográfica, vocal e mímica. Os roteiros eram muito ricos, apresentavam sempre um grande número de personagens, mas os tipos eram fixos e representados pelos mesmos atores.

Havia o célebre personagem Arlechino e também Colombina, Pantaleone, Brighela, Dottore, Capitano, etc...

Comédia Moral: Comédia de costumes que encerra princípios éticos.

Comédia é um drama jocoso e satírico.

No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia.

Aristóteles, em sua “Arte Poética”, para diferenciá-las, diz que enquanto a tragédia trata de “homens superiores” (heróis), a comédia fala sobre os “homens inferiores” (pessoas comuns da “polis”). O que pode ser comprovado pela divisão dos júris que analisavam espetáculos durante os antigos festivais de teatro gregos. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.

A importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia. Ninguém estava a salvo de ser alvo de críticas da comédia, governantes, nobres e nem mesmo os Deuses (como em “As Rãs” de Aristófanes).

Atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (conhecida também como “drama”) e da comédia. Mas é de conhecimento geral que para fazer rir é necessário um ritmo (“timing”) especial que não é dominado por todos.

É o gênero de teatro recitado em oposição ao teatro cantado em prosa ou em verso, caracteriza-se pela leveza do tema, quase sempre alegre e com final feliz, cuja finalidade principal é excitar o riso do espectador, seja pelo choque de situações entre os personagens, seja pela crítica de costumes, ou ainda pela representação dos defeitos do homem.

Uma das principais características da comédia é o engano. Freqüentemente, o cômico está baseado no fato de um personagem ser enganado ao longo de toda a peça.

A comédia grega é originária do Canto do “Kosmos” que eram cânticos rituais nas procissões em honra do Deus Dionísio, em que pessoas dançavam e cantavam pelos campos, embriagados pelo vinho, usando gestos obscenos e mímicas burlescas.

Na antiga comédia grega (458 a 404 a.C.) destaca-se Aristófanes, que além de grande comediógrafo foi um lutador pela causa da paz. Foi o criador da chamada comédia antiga que se trata de um gênero composto de paródia mitológica, sátiras políticas e pesadas críticas pessoais. Sua peça “A Paz” escrita no auge da Guerra do Peloponeso, uma luta fratricida que envolvia todos os povos da Grécia, mostra a sua preocupação com a concórdia entre os homens.

Aristófanes utilizava os quatro elementos do “Kosmos”:

- Entrada do cortejo dionisíaco (párodo);
- Seqüência de peripécias, da luta de palavrões primitiva (agon);
- Coro interpela e repreende o público (parábase);
- A saída geral, barulhenta e excitada (êxodo).

A comédia nova (340 a 260 a.C.) voltou-se para a vida privada, para a intimidade dos cidadãos, para o amor, os prazeres da vida e as intrigas sentimentais.

Só em 1958 foi descoberta a primeira peça completa da Comédia Nova: “O Misantropo” de Menandro, quem fazia análise de costumes e suas peças refletiam a época em que o teatro abandonou os mitos e os temas políticos.

Dos autores Filemon, Dífilos e Apolodoro só sobreviveram às versões latinas de Plauto e Terêncio, que foram imitadas em todos os teatros modernos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

GÊNEROS - A Tragédia Romana

Com exceção das peças de Sêneca (escritor e intelectual do Império Romano), sobreviveram poucos elementos da tragédia romana, nada mais que fragmentos de alguns autores. Mas Sêneca, embora não tenha poesia e força trágica, influenciou dramaturgos de várias épocas, com sua grande eloqüência. Escreveu “Octavia”, drama histórico sobre a vida romana, “Hércules”, “Tiestes”, entre outros.

As obras trágicas de Sêneca apresentam traços bastante originais: os mitos perdem em parte seu caráter sagrado; a progressão da ação é feita com base nos dramas psicológicos vividos pelas personagens; a linguagem é rica, elaborada e ornamentada.

domingo, 16 de outubro de 2011

GÊNEROS - Tragédia Parte II

A palavra tragédia remete à ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos de culto Dionisíaco. Deriva da palavra grega tragós, que significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos.

Em sua origem, os ditirambos (cantos constituídos de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal, ou corifeu, e de outra propriamente coral) em honra ao Deus Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco) posteriormente evoluindo para o drama, para uma forma mais teatral.

Para entender a relação de Dionísio com os bodes, é preciso que se conheça o mito do Deus:

“Zeus, fora casado com sua irmã Hera, deusa do matrimônio. Hera sempre foi fidelíssima ao marido. Ele, por sua vez, traía-a com semideusas e mortais. Uma dessas mortais, Sêmele, engravidou de Zeus. Ao tomar conhecimento da traição e da gravidez, Hera aproximou-se da ingênua mortal convencendo-lhe a pedir uma prova de amor a Zeus: que ele aparecesse para Sêmele com toda a sua grandeza. Zeus, atendendo ao pedido da amante fez com que ela fosse queimada, pois um mortal não pode ver um Deus. Então, Zeus pegou o feto, o costurou na própria coxa e o gerou. ‘Daí vem o termo fazer algo “nas coxas”’. Nasceu assim Dionísio, chamado Baco pelos romanos. Para que seu filho ficasse protegido da vingativa Hera, Zeus entregou o filho para ser criado pelas ninfas da floresta. Estas, por sua vez, transformavam Dionísio num bode cada vez que Hera tentava se aproximar”.

A tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo no século VII a.C., distanciando-se cada vez mais das festividades religiosas.

Tragédias são peças dramáticas de enredo sério que tem por fim promover no espectador uma catarse, ou purgação, ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz.

Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:

- Unidade de tempo;
- Unidade de espaço;
- Unidade de ação.

E ainda possuem as seguintes características:

* exposição: apresentação dos personagens e da estória.
* conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças.
* peripécia: reviravolta.
* revelação.
* catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante.
* catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.

“Ao inspirar, por meio da ficção, certas emoções penosas ou malsãs, especialmente a piedade e o terror, a catarse nos liberta dessas mesmas emoções”. (Aristóteles)

Na tragédia grega clássica, o indivíduo luta contra o Destino, uma força imponderável que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses. O herói trágico se vê enredado no emaranhado que a fatalidade arma para os incautos.

Os principais trágicos gregos eram:

Ésquilo - Soldado e poeta que lutou contra os Persas na Batalha de Maratona e escreveu, sobre o assunto, a peça: “Os Persas”. Em sua obra, a comunidade e o poder dos deuses se sobrepõem totalmente ao indivíduo. Considerava o sofrimento como caminho para o conhecimento.

Sófocles - Sua primeira peça foi representada no Festival de 468 a.C. Escreveu mais de 100 peças, durante os sessenta anos de sua carreira. Em sua obra Sófocles mostra uma fé inabalável na justiça, mas o seu herói argumenta, exibe suas razões, faz valer sua vontade. Trocou o enorme coturno por um sapato mais leve (crépis), tornando a figura dos atores mais humanizada, mais próxima da realidade. Rompeu com a tradição da trilogia de peças sobre um assunto único.

Eurípedes - Sua crença era de que a fé já não era suficiente. Em suas peças, os poderes divinos ainda prevalecem, mas sua obra contém a indagação sobre a condição humana usando o racionalismo e um tom cético.

Entre as obras trágicas, destacam-se “As Suplicantes”, “Os Persas”, “Os Sete Contra Tebas”, “Prometeu Acorrentado” e a trilogia “Orestíada” formada pelas peças: “Agamêmnon”, “Coéforas” e “Eumênides” de Ésquilo.

“Antígona”, “Ajax”, “Édipo Rei”, “Electra”, “As Traquínias”, “Filoctetes” e “Édipo em Colona” de Sófocles.

E “Hécuba”, “Hipólito”, “As Fenícias”, “Medéia”, “As Troianas”, “Hércules Furioso”, “Ifigênia em Aulide”, “Ifigênia em Táuride”, “Helena”, “Ion”, “Andrômeca”, “As Bacantes”, “Os Heráclides”, “Reso” e “O Ciclope” de Eurípedes.

sábado, 15 de outubro de 2011

GÊNEROS - Tragédia Parte I

Peça dramática de enredo sério que promove uma catarse, ou purgação no espectador ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz.

Na clássica tragédia grega, os personagens lutam contra o Destino, uma força que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses.

No início, as tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dionísio (ou Baco), nas quais era comemorando o retorno da primavera e a fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos: Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos.


No século VII a.C., a tragédia foi sendo sofisticada e aprimorada até tornar-se um gênero autônomo distante de sua origem nas festividades religiosas.

A tragédia pode ser considerada também a representação da fragilidade do homem perante os deuses.

Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:

- Unidade de tempo;
- Unidade de espaço;
- Unidade de ação.

E ainda possuem as seguintes características:

* exposição: apresentação dos personagens e da estória.
* conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças.
* peripécia: reviravolta.
* revelação.
* catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante.
* catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O TEATRO - Improvisação

Improvisação Dramática é uma técnica de jogo dramático na qual o ator interpreta alguma coisa imprevista, não prepara anteriormente, inventa no momento da ação.

Já a Improvisação Espontânea é a técnica aplicada nas atividades de expressão dramática e consiste na criação espontânea a partir de um fato, situação ou ação proposta.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O TEATRO - Performance

Expressão que consiste em produzir determinados eventos por meio de gestos e ações sem contar qualquer história. Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O TEATRO - Monólogo

Um Monólogo é uma longa fala pronunciada por uma única pessoa.

A etimologia do termo é composta pelos radicais gregos monos (um) e logos (palavra, ou idéia), em oposição a dia (dois, ou através de) e logos. A palavra pode também ser aplicada a um poema no formato de pensamentos ou discurso individual.

No monólogo é comum que os atores exponham idéias que podem dar a impressão de que há mais de um ator em cena, mas que na realidade exija somente uma pessoa durante a cena. O monólogo está associado à conflitos psicológicos que não necessariamente sejam individuais.

São comuns em óperas numa ária, recitação ou outra seção cantada, tendo uma função similar a um monólogo falado numa peça teatral. Encontram-se monólogos também na literatura de ficção do século XX e existem ainda espetáculos realizados totalmente com apenas um ator em cena.

Há dois tipos básicos de monólogos no teatro: o Monólogo Exterior que se dá quando o ator fala para outra pessoa que não está no palco ou na platéia e o Monólogo Interior quando o ator fala para si mesmo. É introspectivo e revela motivações interiores para o público.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O TEATRO - Happening

Espetáculo que exige a participação ou prevê uma reação do público, e procura provocar uma criação artística espontânea, eventualmente coletiva.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Reprise

SESC apresenta o Grupo La Mínima em:


"Reprise"

Ao chegarem no local de sua apresentação, dois palhaços descobrem que foram contratados para o mesmo local, no mesmo horário, pela mesma pessoa.
Depois de infrutíferas tentativas de provar um ao outro sua prioridade no picadeiro tomam uma decisão: por honra de seu fiel público, realizarão este trabalho juntos.
Mas como uma coisa eles não contavam.
No decorrer do show, descobrem que juntos seus talentos se multiplicam e também é uma oportuna maneira de renovar seu repertório!

Ficha técnica

Elenco: Domingos Montagner e Fernando Sampaio.
Direção, Concepção e Cenografia: Domingos Montagner e Fernando Sampaio.
Supervisão Geral: Leris Colombaioni.
Música Original: Marcelo Pellegrini.
Assessoria de Reprises Clássicas: Mário Bolognesi.
Figurino e Adereços: Inês Sacay.
Produção Executiva e Administração: Luciana Lima.
Produção: La Mínima.


As 16h no teatro do SESC
Entrada gratuita.

O TEATRO - Cena

Cada uma das unidades de ação de uma peça, cuja divisão se faz segundo as entradas ou saídas dos atores: cena francesa. Consiste sempre basicamente de: início, meio e fim. Divisão do ato da peça teatral, momento de uma peça. É um conjunto de ações em torno de um tema.

domingo, 9 de outubro de 2011

O TEATRO - Dramaturgia

Dramaturgia é a composição do drama e sua apresentação no palco.

As obras podem ser escritas especificamente para ser representada ou podem ser adaptadas por um dramaturgo.

Sua principal característica é a composição de histórias para “faladas” no palco, já que se trata de um estudo dramático propriamente dito, em que o dramaturgo ao escrever uma peça teatral, cria as personagens e os conflitos.

Todavia a arte da dramaturgia não está relacionada apenas ao texto teatral, mas é encontrada em toda obra escrita com o propósito de contar uma história, como em roteiros cinematográficos, romances, contos e telenovelas.

sábado, 8 de outubro de 2011

O TEATRO - A Primeira Teoria

Foi Aristóteles (384-322 a.C.), quem fez a primeira reflexão teórica sobre a natureza e os princípios que regem a arte dramática. Aristóteles definiu os principais elementos de uma peça teatral: o pensamento, a melodia e a encenação. Embora com algumas variações, essa concepção prevaleceu ainda hoje, especialmente nas formas de teatro mais tradicionais.

Os gregos produziram considerável acervo de comentários e referências sobre o teatro e a literatura dramática. Nada, porém, superou em importância, a Poética de Aristóteles em seus capítulos dedicados à tragédia e à comédia, o primeiro corpo sistemático de teoria do teatro e do drama.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O TEATRO - O Teatro no Brasil

O teatro chegou ao território Brasileiro no século XVI como forma de propagar a fé religiosa e com esse intuito, Padre José de Anchieta escreveu alguns autos para catequizar os indígenas e integrar portugueses, índios e espanhóis.

Dois séculos separam a atividade teatral jesuítica e o desenvolvimento teatral no Brasil e isso aconteceu quando o país estava em processo de colonização e em batalhas de defesa de território.

Gonçalves Dias é um dos mais representativos autores e alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. A partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, em pleno Estado Novo.

Foi quando surgiram grupos e companhias estáveis. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero.

Quando o teatro brasileiro dava seus primeiros passos com segurança, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, conduzindo o teatro a um retrocesso produtivo. Apenas com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro restabeleceu seu rumo e estabeleceu novas diretrizes.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O TEATRO - Espectador

São pessoas que assistem, escutam e recebem informações.

Ele faz parte do jogo teatral, é alguém que assiste o ator representar, a imitar a ação, mas reage, no momento, como se estivesse diante do personagem a praticar a ação imaginada.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O TEATRO - Personagem

A palavra vem do termo grego Persona. Um personagem é o papel interpretado pelo ator numa peça dramática. O ator não é o personagem, mas o representa para o espectador, assumindo personalidade, traços psicológicos e morais da pessoa criada pelo dramaturgo.

Pode ser subdivido em: personagem plano, redondo e tipo.

Um Personagem Plano é aquele construído em torno de uma só idéia ou qualidade, sendo possível defini-los em poucas palavras.

O Personagem Redondo apresenta várias qualidades ou tendências e, por essa razão, é multiforme e complexo. Por fim, os que apresentam um tipo padrão de comportamento são os Personagens-Tipo.

O Protagonista de uma peça é o personagem principal, o que permanece em primeiro plano na narrativa. Já o Antagonista é o “protagonista às avessas”, o adversário, o vilão, aquele que se opõe às ações do protagonista.

Coadjuvante são os personagens secundários que estão ao lado do protagonista ou do antagonista. O coadjuvante (ou adjuvante) pode ainda ser figurado por meio de um elemento não humano: uma máquina, uma fada, um animal, etc.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O TEATRO - Ator


Ator ou atriz é aquele que cria, interpreta e representa uma ação dramática com base em um texto emprestando plenitude física e espiritual com o uso de sua voz, corpo e emoções ao simples texto concebido pelo dramaturgo com o objetivo de transmitir ao espectador as ações dramáticas propostas. O ator é um instrumentista que usa o próprio corpo e seu ponto de partida, sem dúvida, é o texto, a personagem que lhe cabe “encarnar” na peça.


Até as menores ações e expressões de um ator podem transmitir à platéia significados intensos, desde aqueles perceptíveis com clareza até os “subliminares”.

O primeiro ator da história do teatro foi Téspis de Icária ao se destacar do coro e dirigir-se à multidão interpretando um personagem, o Deus Dionísio.

No início da história do teatro somente homens atuavam e só a partir do século XVII, as mulheres passaram a dividir a cena. Therese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais atrizes da chamada Commedie Française, tornando-se assim a primeira referência feminina de que se tem notícia.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O TEATRO - Teatro Épico

A dramaturgia de Bertolt Brecht (Dramaturgo, romancista, roteirista e poeta alemão, revolucionou o idioma alemão e o teatro moderno, transformando o drama antes subjugado pela influência de Goethe)  é oposta ao surrealismo e ao Teatro Realista convencional, é um Teatro Épico, político e ligado ao socialismo com características Anti-aristotélicas.

Épico é tudo aquilo que diz respeito à Epopéia: relato poético de aventuras grandiosas de um ou vários heróis, inspiradas na história, na imaginação ou em mitos e lendas.

O Épico de Brecht com intenções políticas trata de um herói surrado e batido, que deve ser analisado com lógica e bom senso, com distanciamento das emoções e, se necessário, contestado e criticado pelo espectador.

Brecht resumiu da seguinte forma as diferenças básicas encontradas no seu Teatro Épico em relação ao drama tradicional:


FORMA DRAMÁTICA DO TEATRO
FORMA ÉPICA DO TEATRO
Ativa
Narrativa
Envolve o público numa ação cênica
Não envolve / Público como observador
Exaure-lhe a atividade na catarse
Estimula o publico a ação
Permite-lhe sentimentos
Arranca-lhe decisões
Proporciona emoções
Proporciona noções
O público é admitido numa ação
O público é colocado em frente a uma ação
O público é submetido a sugestões
O público é submetido a argumentos
As sensações são respeitadas
Sensações impelidas até a plena consciência
Pressupõe o homem um ser conhecido
O homem como objeto de indagações
O homem é imutável
O homem é mutável e modificador
Tensão relativamente ao êxito
Tensão relativamente ao andamento
Uma cena serve a outra
Cada cena tem vida própria
Progressão
Montagem
Curso linear dos acontecimentos
Não linear / Por curvas
Evolução obrigada
Evolução por saltos
O homem como dado fixo
O homem como processo em andamento
O pensamento determina a existência
A existência social determina o pensamento
Sentimento
Razão