quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Nelson Rodrigues

Dramaturgo, jornalista e escritor brasileiro.

Escreveu dezessete peças teatrais. Sua edição completa abrange quatro volumes, divididos segundo critérios do crítico Sábato Magaldi, que agrupou as obras de acordo com suas características, dividindo-as em três grupos: Peças psicológicas, Peças míticas e Tragédias cariocas.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Molière

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, foi um dramaturgo francês, além de ator e encenador.


É considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de absoluta importância na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega. Usou as suas obras para criticar os costumes da época.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Menandro

Principal autor da Comédia Nova, última fase da evolução dramática ateniense, que exerceu profunda influência sobre os romanos Plauto e Terêncio.

Escreveu mais de cem comédias, quase todas conhecidas apenas pelos títulos ou por fragmentos citados por outros autores antigos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Martins Pena

Dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil.

Sua obra caracteriza-se pela ironia e humor, as graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições e reúne quase 30 peças, dentre comédias, sátiras, farsas e dramas. Destacou-se especialmente por suas comédias, nas quais imprimiu caráter brasileiro, fundando o gênero da comédia de costumes no Brasil, mas foi criticado pela baixa qualidade de seus dramas. No geral, produziu peças curtas e superficiais, contidas em um único ato, apenas esboçando a natureza das personagens e criando tramas, por vezes, com pouca verossimilhança e coerência.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Luigi Pirandello

Foi um grande renovador do teatro, com profundo sentido de humor e grande originalidade.

Com o drama "Seis Personagens à Procura de um Autor", construído de forma insólita, sem um esquema claro de ação e sem divisão em atos, estimulou de forma decisiva o desenvolvimento do teatro do absurdo.


O drama de caráter existencialista também tem suas origens na obra de Pirandello. A obra de Pirandello pode ser considerada derivada da necessidade de uma lúcida análise da angústia e da neurose dos tempos modernos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Jersy Grotowski

O polonês que modificou a maneira de pensar a atuação cênica. Segundo ele, os figurinos, os cenários, a musica, o efeitos de luz e até mesmo o texto dramático são acessórios dispensáveis. Mas não o ator.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Jean Genet

Incitou as mais diversas reações sobre sua personalidade e obra.

Foi condenado à prisão perpétua por crime de morte E obteve o perdão graças aos esforços de Jean Cocteau e Jean-Paul Sartre, rendidos a seu talento literário.

Em seus romances e peças de teatro, em que os protagonistas são quase sempre delinquentes e marginais, Genet abala a consciência social e a fragilidade do sistema de valores da sociedade burguesa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Henrik Ibsen

Considerado um dos criadores do teatro realista moderno.

Sua obra divide-se em três períodos: romântico, realista e simbolista.


Suas peças mais famosas retratam de forma realista a vida contemporânea, e seu tema central é o dever do indivíduo para consigo mesmo, onde os conflitos psicológicos predominam sobre as situações. Seu individualismo anarquista influenciou as gerações posteriores mas, em sua vida pessoal, Ibsen era conservador. Suas peças causaram escândalo na sociedade da época, no enfrentamento dos valores morais vitorianos da família e da propriedade, então ainda predominantes. Ibsen defendia a liberdade espiritual, que nada teme, e não se submetia a nenhuma disciplina partidária, apenas à verdade.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Gil Vicente

Sua obra vem no seguimento do teatro ibérico popular e religioso. Seus textos trazem uma grande diversidade de formas: o auto pastoril, a alegoria religiosa, narrativas bíblicas, farsas episódicas e autos narrativos.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Eurípedes

O último dos três grandes autores trágicos da Atenas clássica.

Estima-se que Eurípedes tenha escrito 95 peças sendo o autor do maior número de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós.

Em suas tragédias ele relata a história dos negados e/ou vencidos, podendo citar como exemplo a obra "As Troianas", em que o autor relata a história das mulheres da cidade de Tróia (lembrando que na época as mulheres não eram consideradas como membros da sociedade).

domingo, 19 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Eugênio Kusnet

Participou de todo o processo de evolução do teatro brasileiro tornando-se o mais destacado ator de formação Stanislavskiana e professor de uma grande geração de atores que se formou nas décadas de 60 e de 70. Participaou ativamente no Teatro Oficina e no Teatro de Arena.

Nos últimos anos de vida dedicou-se a lecionar teatro na Escola de Arte Dramática da USP e na Fundação Armando Álvares Penteado, além de ser preparador de elenco de grandes espetáculos como "Jesus Cristo Superstar".

sábado, 18 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Eugène Ionesco


Um dos principais percurssores do Teatro do Absurdo, suas peças retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.

Com Ionesco, os textos quase não tinham uma história, nem enredo, sem começo, nem fim. O que existia era o reflexo de seus sonhos e pesadelos, os personagens não são reconhecíveis, assemelham-se a bonecos mecânicos colocados diante do público, toda caracterização é agressiva e balbucios incoerentes tomam o lugar do diálogo. Por isso suas peças são dramas cômicos perpassados de humor.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Stanislávski e seu Método

Constantin Stanislavski (1863-1938 - Rússia) foi ator e diretor de teatro que, em 1897, Teatro de Arte de Moscou, na direção do qual manteve-se durante quarenta anos. Tornou-se célebre ao utilizar sua experiência como diretor e professor, para criar um sistema de ensino da arte de representar chamado "O Método Stanislavski".

Quando começou a atuar, Stanislavski existiam duas formas distintas de representação, que marcaram a evolução das artes cênicas no século XIX: o teatro tradicional (bastante estilizado, onde o ator exibia gestos nada realistas) e a técnica recém surgida de representação realista. O objetivo fundamental das pesquisas Stanislavskianas é  estabelecer a total intimidade entre ator e a personagem, para que haja a identificação de ambos.

Em suas palavras: "Todos os nossos atos, mesmo os mais simples, aqueles que estamos acostumados em nosso cotidiano, são desligados quando surgimos na ribalta, diante de uma platéia de mil pessoas. Isso é por que é necessário se corrigir e aprender novamente a andar, sentar, ou deitar. É necessário a auto reeducação para, no palco, olhar e ver, escutar e ouvir."

Os traços característicos da arte dele são: O realismo, e até mesmo o naturalismo total (isto é, a naturalidade total), dos movimentos e da ficção. "O ator tem de dominar a biografia total do personagem". Stanislávsky descobriu que a emoção independe da vontade.

É importante para um ator sentir-se bem para representar um papel. O trabalho do ator passa fundamentalmente pela preparação de seu instrumental cênico, o corpo, que inclui a voz e emoção.

O conceito fundamental de Stanislavsky é o da Memória Emotiva em que o ator usa duas experiências pessoais para viver determinada circunstância em cena. E segundo o seu sistema, o ator deve construir psicologicamente a personagem, de forma minuciosa. Mesmo que a peça forneça dados, deve-se buscar, com o exercício da imaginação, o passado e o futuro do personagem.

Seu livro "A Preparação do Ator" é como um guia no trabalho de "interiorização" (preparação interior do ator), exercitando sua vontade, seu espírito e sua imaginação. O segundo livro: "A Construção da Personagem" trata da construção exterior da personagem, usando técnicas de preparação corporal.

E "A Criação de um Papel" completa a trilogia, desvendando os problemas que cercam o treinamento do ator, dedica-se a estudar "a preparação de papéis específicos, a partir da primeira leitura da peça, e do desenvolvimento da primeira cena". Nesta etapa o objetivo dos ensinamentos era a fase de formação do intérprete dissecando o trabalho do ator para o desempenho de um papel.

Stanislavski teve muitos seguidores e seu método é válido até hoje, e serve como ponto de partida para quaisquer outros métodos.

O princípio do método Stanislavski é estudo dos processos de atuação dos atores inspirados ou geniais (ou das crianças, que são atores espontâneos). Através da inspiração eles adquirem fé no que é irreal e são induzidos a agir no irreal, ou seja, agir como personagem.

Segundo ele, os objetivos do ator são: convencer o espectador da realidade do que se imaginou para realização do espetáculo; mostrar o que o personagem quer, o que pensa, para que vive; revelar o rico e complicado mundo interior do homem; agir como personagem na base da simples lógica da vida real.

Para usar o que Stanislavski chama de "O mágico se fosse", basta perguntar a si mesmo: E se eu fosse o personagem? E se eu estivesse nessa situação, dentro dessas circunstâncias propostas pelo autor da peça, como reagiria?

"Atenção Cênica" é outra característica importante do método e consiste em focar-se nos objetivos do personagem, interessar-se por eles e achá-los atraentes, por isso. A atenção cênica com seus "Círculos de Atenção" leva o ator ao "Contato e Comunicação" com o ambiente, com todos os elementos do espetáculo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Constantin Stanislávski

Ator e diretor Russo reponsável pela criação do método de interpretação mais utilizado até os dias de hoje.

O princípio mais importante do sistema de Stanislavski é que todas as ações no palco têm que ter um propósito. Isto significa que a atenção do artista sempre deve ser enfocada em uma série de ações físicas ligadas sucessivamente pelas circunstâncias da cena. Stanislavski determinou que a maneira de se criar este elo entre as diversas ações é a resposta às três perguntas essenciais: O que?, Por que? e Como?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Cacilda Becker

Atriz brasileira, um dos maiores mitos dos palcos nacionais.

Em 30 anos de carreira, Cacilda encenou 68 peças, no Rio de Janeiro e em São Paulo; fez dois filmes ("Luz dos Meus Olhos" em 1947 e "Floradas na Serra", em 1954) e uma telenovela ("Ciúmes", em 1966), na TV Tupi além de outras participações em teleteatros na televisão, foi Cacilda quem inaugurou o Teatro Municipal de São Carlos com a peça "Esperando Godot" no começo de 1969.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Bertold Brecht

Além de dramaturgo e diretor, Brecht foi responsável por aprofundar o método de interpretação do teatro épico, uma das grandes teorias de interpretação do século xx. Tentou romper abertamente com o método Stanislávsky.


No início de sua carreira Brecht estabelece os elementos de uma nova forma de interpretação para o ator. Cada palavra deve encontrar um significado visual e através do gesto o espectador pode compreender as alternativas da cena.

Com Brecht surge a teoria do distanciamento – o espectador deve tirar da peça alguma lição permanente e não se identificar sentimentalmente com ela, enquanto o ator deve ser capaz de sair de sua personagem e comentar sua interpretação.

Brecht foi autor de frases famosas: “Infeliz do povo que precisa de heróis”.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Augusto Boal

Fundador do Teatro do Oprimido, suas técnicas e práticas se propagaram pelo mundo nas três últimas décadas do século XX, sendo empregadas não só pelos que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Aristóteles

Filósofo grego considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

Sua poética abrange a poesia épica, a lírica e a dramática: (tragédia e comédia). A imitação propõe a recriação e a recriação propõe aquilo que pode ser. Assim, a poética tem por fim o possível.

A tragédia apresenta o homem exaltando suas virtudes e a comédia apresenta o homem ressaltando seus vícios ou defeito.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Aristófanes

Considerado o maior representante da Comédia Antiga.

Escreveu mais de quarenta peças, das quais apenas onze são conhecidas. Seus heróis suscitam o passado de Atenas, os valores democráticos, as virtudes cívicas e a solidariedade social. Comenta em diálogos mordazes e inteligentes todos os temas importantes da época – a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, os métodos de educação, as discussões filosóficas, o papel da mulher na sociedade, o surgimento da classe média.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

GRANDES NOMES - Antonin Artaud

Considerado um louco visionário do teatro surrealista, apesar de em vida não ter conseguido ver em prática suas teorias, pretensiosas demais para a época e muito contraditórias, influenciou vários teatrólogos que o sucederam. Para ele não existe diferença entre a vida e a arte. Suas obras mostram que o teatro fala de uma linguagem secreta e para decifrar deve-se investigar.


Artaud valorizava o gestual e o objeto, pregava a utilização de elementos que concentrassem o espectador, sem que se fizesse necessário diálogos entre os personagens, mas sim música, dança, gritos, sombras, iluminação forte e muita expressão corporal. Muito embora tenha criado o termo Teatro da Crueldade, não foi um artista do teatro, mas um homem cujos caminhos transpassaram diversas artes. Ele formulou o conceito de Teatro da Crueldade como aquele que procura liberar as forças inconscientes da platéia.

Segundo Artaud, a interpretação deveria ser algo mais do que a simples reprodução dos textos. No Teatro da Crueldade encontram-se as necessidades de promover uma mudança no espectador e no ator para que ambos terminassem com marcas em suas carnes e conflitos em sua mente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - V

VARA DE CENÁRIO OU DE LUZ: Barra de metal ou madeira, utilizada para se dependurar elementos cenográficos, equipamentos de luz e vestimentas de palco.

VEROSIMILHANÇA: Caráter pela qual as ações, os personagens e os ligares representados são percepcionados pelo publico com uma imitação da realidade e não como uma realidade verdadeira ou sobrenatural.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - U

UNIDADE DE AÇÃO: Caráter de uma peça do qual a matéria narrativa se organiza a volta de uma fábula principal na qual as intrigas anexas são logicamente ligadas.

UNIDADE DE LUGAR: Caráter de uma peça segundo a qual se organiza a volta de um espaço.

UNIDADE DE TEMPO: Caráter de uma peça cuja ação se organiza no mesmo tempo de ação.

URDIMENTO: Armação de madeira ou ferro, construída ao longo do teto do palco, para permitir o funcionamento de máquinas e dispositivos cênicos. Na realidade, é o esqueleto do palco; a ‘alma’ da caixa de mágicas em que ele às vezes se converte. Tem como limite superior, a grelha com a sofita e como limite inferior, a linha das bambolinas, varas de luzes e a parte superior da cenografia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - T

TABLADO: Espécie de palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio, com tábuas criando o piso. Muitas vezes são utilizadas também chapas de madeira compensada.

TANGÃO: Sequência de luzes colocadas numa calha retangular, estreita, colocada na posição vertical das laterais do palco, no espaço formado entre dois rompimentos. Projeta luz difusa.

TAPADEIRA: Em cenografia, espécie de bastidor revestido de madeira compensada. Usado para diversas composições cenográficas.

TEXTO TEATRAL: É um texto comum, com personagens e conflitos, escrito de forma a ser representado num palco.

TIPO: Personagem plana construída em torno de uma qualidade ou idéia, cuja peculiaridade alcança seu auge sem causar deformação.

TITERITEIRO: Aquele que movimenta o fantoche ou a marionete.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - S

SOLILÓQUIO: Também conhecido como à parte. Fala de um personagem que diz algo para si mesmo, como um pensamento em voz alta que supostamente será ouvido apenas pelo público.

SONOPLASTA: Explora as possibilidades expressivas do som, fornecendo uma realidade física, real ou imaginária, um mundo lógico e coerente, recriando cenários, objetos ou personagens.

SONOPLASTIA: Conjunto de sons vocais ou instrumentais criados para sublinhar ações de uma cena. A música tem função semelhante à iluminação: enfatiza cenas, empresta-lhes maior ou menor conteúdo dramático, sublinha os sentimentos expressos pelos atores.

SUBTEXTO: Aquilo que não se diz explicitamente no texto dramático, mas que ressalta da interpretação do ator.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - R

REFLETORES: Equipamentos para iluminação cênica, montados em varas, tripés ou posicionados no chão. Existem diversos tipos de refletores. Cada um serve a um propósito específico e apresenta características diferenciadas de facho, intensidade, definição de borda e alcance. Exemplos: PC, Fresnel, Elipsoidal, Par etc.

RÉPLICA: Resposta a um discurso; texto dito por um personagem no decurso de um diálogo.

RIBALTA: Luzes na parte dianteira do palco, em geral entre o pano de boca e o lugar da orquestra, que serviam para iluminar a cena e eram ocultadas do público por um anteparo horizontal. O proscênio.

RITMO DO JOGO CÊNICO: É o ritmo que se desenvolve todo o espetáculo segundo um tempo fixado por sua encenação. Esse tempo determina a velocidade da dicção, a relação entre texto e gesto, a rapidez das mudanças, das transições entre os jogos cênicos, do espaço entre as cenas ou quadros. O ritmo da ação, sua progressão contínua ou em partes fornecem o quadro rítmico geral do espetáculo.

ROMPIMENTO: O elemento delimitador da cena, composto de dois reguladores, ou duas pernas que se ligam no alto a uma bambolina, com ela formando um arco.

ROTUNDA: Pano de fundo, em flanela ou feltro, disposto em semicírculo no palco. Grande tela que é montada sempre à frente do ciclorama.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - Q

QUADRO: Divisão de um texto dramático ou cênico, fundado sobre uma mudança do espaço ou do espaço-tempo. O mesmo que cena ou ao ato.

QUARTA PAREDE: Parede imaginária que separa a cena da sala. Um palco italiano possui três "paredes": O fundo (rotunda), e as laterais (que podem ser coxias, pernas ou apenas uma parede mesmo). O termo "quarta parede" é utilizado para definir a parede não existente nesse tipo de palco. Ou seja, a frente dele. Não tem parede entre a frente do palco e a platéia, portanto é uma parede imaginária, um limite. Esse termo é usado em espetáculos teatrais em que não há interação do elenco com o público. Como se tivesse uma quarta parede que os separasse.

QUARTELADA: Tampos de madeira que compõem o piso do palco.

QUEIJO: Denominação usada em teatro e televisão, dada a um praticável de forma circular.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - P

PALCO: Espaço visual para o público ou área de cena. Tablado ou estrado destinado às representações, em geral construído de madeira, e que pode ser fixo, giratório ou transportável, bem como tomar várias formas e localizações em função da platéia, que pode situar-se à frente dele ou circundá-lo por dois ou mais lados. O proscênio, em oposição à cena. O conjunto que inclui o espaço de representação, os bastidores e os camarins; caixa de cena.

PALCO ELISABETANO: Também chamado de Palco Isabelino, é aquele que tem o proscênio prolongado, com um segundo plano (muitas vezes coberto) onde existem algumas aberturas, tais como janelas. Apareceu na Inglaterra no período de
Shakespeare, por isso também é chamado de Palco à Inglesa.

PALCO GIRATÓRIO: Aquele cujo madeiramento não é fixo, porém movido por mecanismos que permitem inúmeros e rápidos movimentos de cenários, e vários outros efeitos cênicos.

PALCO ITALIANO: Palco retangular, em forma de caixa aberta na parte anterior, situada ao fundo e em plano acima da platéia, provido de moldura (boca de cena), de bastidores laterais, de bambolinas e de cortinas ou pano de boca e, não raro, de um espaço a frente, destinado à orquestra (poço). É o mais conhecido e utilizado dos palcos modernos.

PANFLETAGEM: Termo julgado pejorativo por muitos, fala do teatro que prega um ideal, como posições políticas, filosóficas e religiosas. Uma peça autenticamente panfletária carece do ideal artístico e mais se assemelha a uma peça publicitária que intenta vender um produto.

PANO: Palavra impressa na última página do texto de cada ato, ou de toda a peça, para indicar o seu término.

PANO-DE-BOCA: O mesmo que cortina de boca, geralmente movimentado no sentido vertical. Está situado logo atrás da boca de cena.

PANO-DE-FUNDO: Sinônimo de rotunda. Às vezes pode ser um outro pano, à frente da rotunda do palco.

PASSADÃO: Tipo de ensaio que normalmente se dá quando uma produção está pronta. Consiste em que os atores passem rapidamente pelo espaço cênico na ordem de acontecimentos do espetáculo sem necessidade de texto, mas apenas para recapitular todo o desenvolvimento físico da peça.

PATROCÍNIO: É quando uma empresa ou pessoa paga toda ou parte das despesas de produção, como o cachê dos atores, conjunto plástico (figurino, maquiagem, iluminação, sonoplastia e cenografia), etc.

PERFORMANCE: Expressão artística de unidade variável que consiste em produzir determinados eventos por meio de gestos e ações sem contar qualquer história.

PERNA: Elemento que se caracteriza como limite lateral do palco. Tecido sem armação. O conjunto de pernas e bambolinas é parte da câmara negra.

PERSONAGEM: Papel interpretado pelo ator numa peça dramática. O ator não é o personagem, mas representa-a para o espectador, assumindo a personalidade, os traços psicológicos e morais da pessoa criada pela imaginação do dramaturgo. Cada um dos papéis que figuram numa peça teatral e que devem ser encarnados por um ator ou uma atriz; figura dramática.

PERSONAGEM PLANA: Personagem construída em torno de uma sói idéia ou qualidade. Em geral, são definidas em poucas palavras.

PERSONAGEM REDONDA: Personagem que apresenta várias qualidades ou tendências e, por essa razão, é multiforme, complexa, eliminando qualquer possibilidade de simplificação.

PERSONAGEM-TIPO: Que representa um tipo padrão de comportamento; máscara.

PLATÉIA: Até o início desse século era, na grande maioria dos edifícios teatrais, o pavimento entre a orquestra ou o palco e os camarotes. Nos teatros de hoje, é a parte destinada a receber o público, que se acomoda em poltronas, cadeiras, bancos ou arquibancadas. Em tese, a reação da platéia será a soma das reações individuais dos espectadores.

PONTO: Uma pessoa escondida que sussurra o texto ao ator no evento de tê-lo esquecido.

PONTO CEGO: Lugar desprivilegiado na platéia em que não se vê parte do placo ou espaço cênico.

PRATICÁVEL: Estrutura, usualmente em madeira, com tampo firme, usada nas composições dos níveis dos cenários. É construído em diversas dimensões e formatos e é normalmente modulado para facilitar as composições.

PRESENÇA DE PALCO (OU PRESENÇA CÊNICA): Termo também usado para a performance de um músico ou cantor. Presença de palco é a força com que um ator marca os espectadores ao desenvolver seu trabalho em cena. A presença de palco de um ator é medida somando sua potência de voz, entonação, expressão facial e física e até mesmo a força com que pisa e com que encara o público. Não existe uma fórmula para ser aumentar a presença de palco pois, embora possa ser reforçada com a especialização e a prática, às vezes constitui um dom natural.

PRODUTOR: Objetiva a organização, coordenação e realização de uma obra artística.

PROJETOR: Aparelho elétrico de iluminação dispondo de lentes e refletores destinados a projetar sobre a cena um foco de luz.

PROSCÊNIO: À frente do palco; ante cena. Prolongamento no mesmo nível do palco projetado até o público que se adapta a diversas formas e dimensões.

PROTAGONISTA: Personagem principal; aquela que ganha o primeiro plano na narrativa.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - M

MAPA DE SOM: (OU DESENHO DE SOM EM TEATRO) É o processo técnico e criativo da utilização de um sistema de sonorização, que permita o controlo sobre diferentes parâmetros electroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada, para a exploração do envolvimento sonoro de um espectáculo, criando diferentes planos e perspectivas de difusão de som num auditório ou ao ar livre, criando imagens sonoras através de um som “vivo” e não intrusivo, mantendo a teatralidade do espectáculo.

MAQUIAGEM: Feita nos atores para caracterizar os personagens.

MAQUIADOR: Aquele que faz o trabalho de caracterização dos personagens de um espetáculo teatral, segundo um texto e a concepção dada pelo diretor. Essa caracterização, facial na maioria das vezes, deve acompanhar a linha da indumentária e da cenografia. O maquiador deve manter contato com o diretor, o cenógrafo, figurinista e com os atores.

MARCAÇÃO: Movimentação dos atores em cena, em função do texto da peça teatral: entradas, saídas, posturas, etc.

MÁSCARA: Reprodução, estilizada ou não, do rosto humano ou animal, esculpido ou montada em argila, cortiça, isopor, massas diversas etc., guarnecida de texturas, cores e outros elementos, com que os atores cobrem o rosto ou parte dele na caracterização de seu personagem. Às vezes é usada como elemento de cena. É também a expressão fisionômica do ator, a qual reflete o estado emocional do personagem que ele interpreta. Distingue-se da maquiagem pelo fato de anular, com uma superfície rígida, a mobilidade expressiva do rosto. Na dramaturgia grega, tripla função: amplificação visual.

MESA DE LUZ: Mesa de operações da luz. É o ponto de chegada dos circuitos provenientes dos projetores, passando através dos dimmer’s. Funcionam através de resistências elétricas e atualmente são computadorizadas, dispondo, portanto de memória e possibilitando a visualização dos diversos circuitos através dum monitor.

MONTA-CARGAS: Um tipo de elevador, grande e aberto, usado sempre em grandes teatros para transporte de cenários, geralmente do subsolo/fosso até o palco. Tipo de elevador usado na construção civil.

MULETA DE ATOR: Quando se usa um objeto de cena para se obter confiança ou “entrar no personagem”.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DICIONARIO - L

LABORATÓRIO DRAMÁTICO: Conjunto de práticas que o ator deve desencadear para aprimorar seu desempenho e aprofundar-se no entendimento de seu papel e do texto a ser encenado.

LAMBREQUIM: Peça de decoração que dá acabamento a parte superior da cortina. Trata-se de uma peça de tecido, franzida ou drapeada formando planejamento pendentes na parte alta da boca de cena.

LEITURA DE MESA: Reunião com o elenco para a primeira leitura do texto, cada ator com a sua fala lida com entonação normal, para o conhecimento do seu papel e de toda a peça.

LINÓLEO: Tapete de borracha especial colocado como forração do piso do palco, com função de proteção e/ou acabamento; também utilizado para amortecer o impacto dos movimentos, sendo muito utilizado em espetáculos de dança.

LUZ DE SERVIÇO: Luz que é usada quando se está montando um cenário ou trabalhando no palco fora do horário de espetáculo.