sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O TEATRO - Vaudeville

Espetáculo de canções, acrobacias e monólogos datado do século XVIII.

Georges Feydeau (França 1862-1921) foi o mestre do gênero de comédia de situação, leve e maneirista, que fez sucesso no começo do século, na Europa. Com um humor cheio de correrias e peripécias, influenciou muitos comediógrafos modernos. Seu assunto era geralmente a crítica de costumes.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Naturalista

O Naturalismo teve seu início na literatura, com Émile Zola (1840-1902) na França, com sua peça Teresa Raquin e seu manifesto "Naturalismo no Teatro", influenciando a muitos artistas da época, alguns vindos do romantismo e outros já com tendências claras para a arte realista.

Muitos autores realistas chegaram a um extremo de objetividade, a um exagero tal de descrições científicas que foram chamados de Naturalistas.  Foram citados pela crítica como pessoas muito dotadas para a ciência que se dedicaram à arte.

As características do Naturalismo são: exagero do Realismo; descrição minuciosa da natureza; descrição minuciosa de aspectos crus e desagradáveis da vida; tendência determinista; representação objetiva da natureza (sem interpretação subjetiva) e o artista como um investigador num laboratório.

A "quarta parede" é uma criação teórica do realismo teatral, devida a André Antoine (criador e diretor do “Teatro Livre” em Paris). Os atores deveriam mentalizar uma parede imaginária que se estenderia no mesmo plano vertical da boca de cena, vedando ao público a visão do que ocorre no palco, entre as quatro paredes de um cenário em gabinete ou de interior. Essa parede seria removida pela convenção teatral, dando ao espectador ocasião de testemunhar detalhes da ação dramática.

Dos autores do Teatro Naturalista, merecem destaque Henry Becque (França 1837-1899) que começou com tendências realistas, mas chegou até o teatro naturalista em suas peças e Máximo Gorki (Rússia 1868-1936) sua primeira peça “Asilo Noturno” possuía grande tendência naturalista.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Poético

Em países onde o Teatro Expressionista levou mais tempo para surgir, a primeira reação ao realismo foi o chamado teatro poético, inspiração simbolista, que tinha como características: o uso de símbolos; fundo fantástico e lendário; raízes folclóricas e sugestões sutis.

Anton Tchekhov (Rússia 1860-1904) tinha um estilo intensamente pessoal e diferente de todos os seus contemporâneos. Seu realismo era poético, com um teatro de estilo coloquial, mas embebido em poesia, com atmosfera, sugestões, climas sutis, em surdina e sem ação espetacular. Sua obra causou grande impressão, sendo das mais representadas no mundo inteiro.

Garcia Lorca (Espanha 1899-1936) com sua tragicidade sombria e forte raiz folclórica, foi o mais autêntico representante do teatro poético do século.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Realista

O realismo começou na França, na primeira metade do século XIX e opõe-se ao Romantismo, considerando que o mundo era independente da representação mental que o artista fizesse dela.

Pregava a atenção e fidelidade máxima ao real trazendo a reflexão sobre temas sociais. Real era considerado apenas aquilo que era percebido pelos sentidos, com observação e comprovação e sem abstrações.

A arte realista coincidiu com a predominância da mentalidade científica e a influência positivista, sendo que muitas peças mais pareciam teses.

As características do Realismo são: os ambientes localizados precisamente; a descrição de costumes e fatos contemporâneos; o gosto pelo detalhe mínimo, a linguagem coloquial, familiar e regional e a excessiva objetividade na descrição e na análise dos personagens. Destaque para Henrik Ibsen (Noruega - 1828- 1906), o maior nome do realismo no teatro começou com um romantismo nacional até adquirir as características realistas.

O Teatro Realista teve dificuldades para se impor na Inglaterra por causa da tradição poética de Shakespeare e do teatro Elizabetano, além da ação da censura. Seus principais autores foram: Oscar Wilde (1854-1900) escreveu espirituosas comédias da sociedade e Bernard Shaw (1856-1950) um Ibsen sem poesia, com muita perspicácia social, dentro da tradição inglesa da comédia de crítica social.

O Teatro Realista evoluiu na Rússia com Constantin Stanislavski, o grande ator, diretor e mestre de teatro, criador do famoso “Método”. Entre os principais autores, destacam-se: Nicolai Gogol (1809-1852) foi uma transição do romantismo fantástico para um realismo crítico, sendo a primeira expressão da escola realista na Rússia e Leon Tolstoi (1828-1910) que se aproxima do estilo de Ibsen, porém com grande religiosidade eslava.

Na França tudo começou com Eugene Scribe, na metade do século XIX, com suas peças de boa qualidade tratando de temas fúteis; Émile Augier (1820-1889) satírico dos preconceitos da sociedade burguesa e Alexandre Dumas Filho (1824-1895) com tendências românticas e melodramáticas, teve também características realistas em suas peças de críticas às convenções morais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Romântico

O romantismo foi um movimento de reação contra as fórmulas clássicas. Os autores românticos cultuavam uma arte subjetiva, que valorizava a emoção acima da razão.

Muitos românticos tiveram suas peças transformadas em Óperas, como foi o caso de Vítor Hugo através dos libretos de Verdi, e de Richard Wagner o maior dramaturgo romântico da Alemanha.

Schiller uniu o clássico alemão com os elementos Shakespearianos.  Foi considerado por muitos como o maior dramaturgo alemão. É historicamente importante, como dramaturgo, porque em sua obra já existem os elementos que compuseram o romantismo, o teatro de idéias e o drama de crítica social.

domingo, 25 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Barroco Espanhol: O Século de Ouro

Chamado de a arte da contra-reforma era simultaneamente uma reação ao materialismo renascentista e às idéias reformistas de Lutero e Calvino e um retorno à tradição cristã.

Os dramaturgos espanhóis do século XVII tinham profundas raízes na tradição popular, falando mais ao povo, e desprezando as imposições eruditas de muitos dramaturgos da renascença.

Em 1609, Lope de Vega (dramaturgo e poeta) publicou a obra “Arte Nuevo de Hacer Comedias” apontando os elementos básicos da produção teatral da época:

- Divisão da obra em três atos;
- Ruptura da unidade de ação;
- Mistura do trágico com o cômico;
- Ruptura das unidades clássicas de tempo e lugar;
- Composição em verso.

sábado, 24 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Medieval

O teatro medieval está intimamente ligado à Igreja Católica. Depois que o cristianismo dominou Roma e toda Europa, o teatro foi vítima de preconceito, sendo perseguido e combatido durante séculos, acusado de obsceno e violento.

Com exceção do trabalho anônimo dos mimos, o teatro só começou a ressurgir no século XII d.C., em representações com enredos tirados de histórias bíblicas e apresentados dentro de Igrejas e mais tarde na porta das Igrejas, para que toda a multidão pudesse assistir.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O TEATRO - Linha do tempo da história do teatro

- Século VIII a.C. até VI a.C. na Grécia realizavam-se rituais a Dionísio com procissões, cantos e danças;

- Século VI a.C. na Grécia haviam festas religiosas no campo (procissões populares que originaram a comédia) e nas cidades (rituais da elite que originaram a tragédia);

- Século V a. C. a partir de 535 a.C festivais dionisíacos na Grécia;

- Século II a.C. o teatro chega à Roma;

- Do século XII até século XV o Teatro Medieval apresentava o Teatro Sacro (milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (farsas);

- A partir do século XV nasce o Teatro Renascentista;

- Século XVI (a partir da metade) surge a Commedia dell’Arte. Comédia de improvisação Italiana;

- Século XVII é o Século de Ouro Espanhol (Barroco);

- Século XVII - Classicismo Francês e Alemão;

- Século XVIII nasce o Melodrama;

- Século XIX – Teatro Romântico;

- Século XIX (meados) - Teatro Realista;

- Século XIX (final) - Teatro Poético;

- Século XIX (final) - Teatro Naturalista;

- Século XX (começo) - Vaudeville;

- Século XX (começo) - Expressionismo;

- Século XX - Teatro Moderno Reações Anti-realistas. Pirandello, Surrealismo, Pós Surrealismo e Absurdo;

- Século XX – Teatro Épico.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O TEATRO - Origem e História do Teatro

Etimologicamente TEO significa Deus e ATRO significa terreno ou área. Sendo assim: TEATRO é “Terreno de Deus”. Porém, na atualidade, o termo ganhou um novo significado: “lugar de onde se vê”.


Teatro é a arte de compor obras dramáticas ou de representá-las.


É a expressão da realidade, um instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução.


Ator, personagem e espectador são os elementos indispensáveis ao teatro. Se um deles não estiver presente, não há teatro. Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção do espetáculo.


As informações sobre o nascimento do teatro são mais especulações antropológicas do final do século XIX e no início do XX.


Embora não haja registros concretos, diz-se que a origem do teatro ocidental é Grega e teve seu início nas festas em honra a Dionísio ou Baco (Deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho) na qual eram comemorados o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos. Nessas festas, Dionísio era personificado na forma um bode, os gregos se fantasiavam com roupas de pele de cabra e folhas de parreira na cabeça, e andavam pelos campos em procissões e cânticos em honra de Dionísio (Ditirambos).


Uma segunda hipótese diz que culturas mais primitivas se reuniam em torno de fogueiras e representavam acontecimentos de caçadas, guerras e ações de trabalho ou ainda rituais mágicos sagrados para agradar os deuses e imitação de ancestrais e deuses.


Sabe-se ainda que, paralelamente ao surgimento do teatro na Grécia, na Grécia, os Egípcios, os Cretenses, os Chineses, os Indianos e outros povos já celebravam rituais similares.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O TEATRO - O que é Teatro?

Imprimir dramaticamente às próprias palavras e/ou atitudes, para suscitar comoção ou interesse.

É a expressão da realidade. Instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução. As formas pelas quais ele desempenha essa missão são diferentes e variadas.

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.

No Teatro, uma história e seu contexto se fazem reais  e verídicos pela montagem de um cenário e a representação de atores em um palco, para um público de espectadores.

Engloba todas as outras artes podendo utilizar a música como trilha sonora, a dança como expressão corporal, as artes plásticas como cenário, etc.

O teatro só pode acontecer quando há a união de 3 elementos indispensáveis: ator, personagem e espectador. Se um deles não estiver presente, não há teatro. Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção.

O teatro ocidental originou-se na Grécia com o culto a Dionísio (para os Gregos) ou Baco (para os Romanos), deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Piada do F

O cara chega ao restaurante com o braço engessado. O garçom reconhece:

GARÇOM: Ora, mais que prazer telo de volta!
HOMEM: Fala figura.
GARÇOM: Não ta me reconhecendo?
HOMEM: Fisionomia familiar.
GARÇOM: Eu atendo o senhor há uns tempos atrais aqui. Eu sou o garçom Fernando, agora me chamam de Fernandão porque eu engordei, o cabelo também caiu.
HOMEM: É fato fico forte, fofão. Floresta foi, ficaram uns fiozinhos, fininho e fraco fazendo figuração no forro em Fernandão.
GARÇOM: É verdade. E o senhor como esta?
HOMEM: Forte, firme, feliz e faminto!
GARÇOM: Não seja por isso tem uma mesa vazia la no fundo.
HOMEM: No fundo é fria, no fundo fica os fumantes fazendo uma fumaceira forte eu fico na frente é fresquinho, faz favor.
GARÇOM: O senhor manda seu... Seu... Esqueci o nome.
HOMEM: Francisco Freire Fernão Ferraz Fernandes Figueira Furtado Franco Ferreira de Figueiredo Falcão, facílimo de falar e fácil de fixar.
GARÇOM: Já escolheu o prato?
HOMEM: Favorito.
GARÇOM: Como é o favorito?
HOMEM: Filé de frango a francesa com fricase de fubá, farofa, fritas, feijão, fatiazinhas de fígado feito em farinha fina, fritado na frigideira de ferro fica finíssimo falo filho.
GARÇOM: E pra bebe?
HOMEM: Fisga no fundo do frízer uma fermentada fazendo fumaça.
Serviu a cerveja e continuo o papo.
GARÇOM: Então seu Francisco, de férias aqui em Frutal?
HOMEM: Férias. Faturando o feijão dos filhos.
GARÇOM: E de braço engessado. O que é que foi acidente de carro?
HOMEM: Foi!
GARÇOM: Onde?
HOMEM: Friburgo.
GARÇOM: Como é que foi?
HOMEM: Um fresco num Fiat fedorento, fuleiro, ferrugento, fazendo frescura em frente ao futim né, falho o freio fi-duma féis uma fina no Fusca, o Fusca foi me fechando eu fiquei fora da faixa furei o farol fechado e fui em frente um Furgão.
GARÇOM: Porrada violenta.
HOMEM: Felizmente foi fraca o Furgão fico fixo eu fiz ferver a fricção e fui freando o Ford Fiesta. Fiz uns ferimentozinhos feri a fronte e a face e fraturei a falange.
GARÇOM: Ta cheio de assinatura no gesso. Quem são?
HOMEM: Filhos.
GARÇOM: Quantos filhos o senhor tem?
HOMEM: Five. Fabinho, Flavia, Fernando, Fátima e Fabiana.
GARÇOM: Há Fabiana é sua filha mais velha me lembro, teve aqui com o senhor. Ela tava estudando já se formo?
HOMEM: Formo. Fez faculdade em Friburgo. Formou-se em Filosofia. Fiz festa de formatura fantástica, Fabiana ficou feliz.
GARÇOM: Ela merece. Ela estudava e ajudava o senhor na sua indústria. O senhor não tinha uma indústria aqui?
HOMEM: É fabriquinha.
GARÇOM: Do que que era mesmo?
HOMEM: Fundição.
GARÇOM: Que que o senhor produzia?
HOMEM: Fazia folhas de flanco, ferretos, ferraduras, ferrelhos, fechadura, faca, foice, facão, fivela, funil, formão, fieiras, fio farpado e fabricava ferramenta fundida em ferro forjado.
GARÇOM: Ainda tem a fabrica?
HOMEM: Fechei.
GARÇOM: Por quê?
HOMEM: Faliu!
GARÇOM: Por causa de que?
HOMEM: Falto financiamento, fator financeiro foi fundamental.
GARÇOM: E por que que falto?
HOMEM: Financiador eu fazia o fornecimento financeiro faliu eu fiquei ferrado. Fora os fiscais federais fazendo fiscalização feroz, fornecedores falhando, funcionários ficaram em férias forçadas, faturamento fraquíssimo, ferro ficou faltando, fui a falência. Foi feio o fracasso eu fui forçado a fecha a firma.
GARÇOM: E agora o senhor trabalha com o que?
HOMEM: Faço feiras e festas.
GARÇOM: Legal. No Brasil todo?
HOMEM: Faço. Feriadão de finados fui a Fortaleza, fiz a festa das felinas foi formidável. Fio a Florianópolis fiz o festival do FILO em Floripa. Fui a Franca fazer a famosa feira francal. Finalmente fui fiscal das firmas franquiadas na feira filantrópica de fomento a fundição de Frutal.
GARÇOM: Ta morando aqui em Frutal?
HOMEM: A fim de facilitar Fabiana fixei-me em Friburgo.
GARÇOM: Mais facilita o que? Agora eu não entendi?
HOMEM: Fernandão fica focado faz favor, força o fosfato, fixa filho falei. Faculdade, filosofia, Fabiana, fazia fica em Friburgo.
GARÇOM: A é o senhor falo, onde tem aquele time fazendo sucesso no campeonato carioca né.
HOMEM: Friburguence.
GARÇOM: Torce pra ela?
HOMEM: Falho feio filho. Futebol, Flamengo fiquei fã, fanático fervoroso.
GARÇOM: É mais ta mal o time né?
HOMEM: Fase. Frasão e final não falha. Na finalicima é fogo, fica feito furação e faz a felicidade da família famenguista fazendo Fla Flu final.
GARÇOM: E ganha o titulo?
HOMEM: Fácil, fácil forasteiro. Fluminense freguês, fazendo futebolzinho fajuto, feio e fraquinho, fica fora facilmente fazendo figuração e o Flamengão flamejante faz a festa final.
GARÇOM: Bonito. Alias falando em festa, teve uma festa aqui outro dia o senhor foi?
HOMEM: Fui. Festa a fantasia. Fiquei facinado, fêmeas fantásticas. Fernandão fiquei flertando.
GARÇOM: Mais o senhor não é casado?
HOMEM: Fui.
GARÇOM: Ué mais e a sua esposa dona... Dona...
HOMEM: Filomena!
GARÇOM: É.
HOMEM: Faleceu.
GARÇOM: Quando?
HOMEM: Fevereiro.
GARÇOM: De que?
HOMEM: Fumo.
GARÇOM: Cigarro?
HOMEM: Foi.
GARÇOM: Pulmão?
HOMEM: Faringe!
GARÇOM: Enfisema?
HOMEM: Fibrose!
GARÇOM: Fumava muito?
HOMEM: Famigeradamente.
GARÇOM: por que não falava pra ela para?
HOMEM: Falava freqüentemente. Hi fumante é fogo falo fumo é fatal fica uma fera. Filó ficava falava Filó não fuma Filó, Filó o fumo fissura Faringe forma Fibrose, Filó não fazia fé no que eu falava, fumava feito fornalha, Fernando foi um flagelo, Filó foi ficando fina fragilizada, fininha, freqüentemente febril foi ficando em frangalho foi fatal. Faleceu.
GARÇOM: O senhor desculpa não sabia. Meus pêsames.
HOMEM: Fiz o funeral da falecida fechado aos familiares. Foi fatídico, fatalidade. Fico falando na falecida fico na fossa Fernando.
GARÇOM: Natural. O senhor perdeu uma grande esposa não foi?
HOMEM: Foi, foi. Filó foi figura fantástica, forte, firme, fiel. Fissurada nos filhos, fêmea de fibra finada, Fernando fomos felizes falo francamente. Faz falta a falecida.
GARÇOM: Então não vamos mais fala nela pro senhor não fica triste. O senhor comeu e vou trazer agora pro senhor a sobremesa. Olha temos sorvete, doce, frutas.
HOMEM: Fruta, fruta, fruta. Frutas frescas figo framboesa flambada em frangelico fica finíssimo falo Fernandão?
Comeu a sobremesa
GARÇOM: Agora vou trazer um cafezinho da hora pro senhor.
HOMEM: Falo Fernandão.
Veio o café ele tomou.
GARÇOM: Que tal?
HOMEM: Formidável, fresquinho, forte, fervendo, não ficou o famoso fraco, fedido e fino, feio, frio, fedorento, feito em filtro furado, formiga no fundo fazendo festa faz o freguês fica furioso.
GARÇOM: Eu to impressionado seu Francisco. O senhor fala tudo com F com facilidade.
HOMEM: É fato facilidade, falar em F é fichinha, falo fluentemente sem faze força, formula de falar, frases fluem facilmente fico falando. Farra.
GARÇOM: Então posso faze um desafio pro senhor?
HOMEM: Faz favor Fernandão. Faça.
GARÇOM: Se o senhor me fala mais 15 palavras com F relacionada com o almoço, não precisa paga a conta.
HOMEM: Feito. Filé de frango a francesa, fatiado em fatias finas, fritado na frigideira, ficando fiado fico, feliz e fregues fiel.
GARÇOM: Há se ferro que eu contei só deu 14 e agora.
HOMEM: Foda-se.
E foi-se fim.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A noite dos palhaços mudos

SESI Rio Preto apresenta La Mínima em:


“A noite dos palhaços mudos”

Ficha tecnica
História Original: Laerte
Roteiro e Adaptação: La Mínima e Alvaro Assad
Colaboradores: Paulo Rogerio Lopes / William Amaral
Elenco: Domingos Montagner/ Fernando Sampaio/ William Amaral
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Cenografia: La Mínima
Figurinos: Inês Sacay
Adereços: Maria Cecilia Meyer
Música Original: Marcelo Pellegrini
Iluminação: Wagner Freire
Assessoria Técnica de Magia: Volkcane
Coreografia: Sergio Rocha
Programação Visual e Produção Gráfica: Luciana Lima
Produção Executiva: Mariana Goulart
Administração: Luciana Lima
Supervisão Geral: Domingos Montagner e Fernando Sampaio




Dia 10 de Setembro às 20h
Dia 11 de Setembro às 19h

Retirada de ingressos com uma hora de antecedência.

NÃO PERCAM!