quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O TEATRO - Teatro Naturalista

O Naturalismo teve seu início na literatura, com Émile Zola (1840-1902) na França, com sua peça Teresa Raquin e seu manifesto "Naturalismo no Teatro", influenciando a muitos artistas da época, alguns vindos do romantismo e outros já com tendências claras para a arte realista.

Muitos autores realistas chegaram a um extremo de objetividade, a um exagero tal de descrições científicas que foram chamados de Naturalistas.  Foram citados pela crítica como pessoas muito dotadas para a ciência que se dedicaram à arte.

As características do Naturalismo são: exagero do Realismo; descrição minuciosa da natureza; descrição minuciosa de aspectos crus e desagradáveis da vida; tendência determinista; representação objetiva da natureza (sem interpretação subjetiva) e o artista como um investigador num laboratório.

A "quarta parede" é uma criação teórica do realismo teatral, devida a André Antoine (criador e diretor do “Teatro Livre” em Paris). Os atores deveriam mentalizar uma parede imaginária que se estenderia no mesmo plano vertical da boca de cena, vedando ao público a visão do que ocorre no palco, entre as quatro paredes de um cenário em gabinete ou de interior. Essa parede seria removida pela convenção teatral, dando ao espectador ocasião de testemunhar detalhes da ação dramática.

Dos autores do Teatro Naturalista, merecem destaque Henry Becque (França 1837-1899) que começou com tendências realistas, mas chegou até o teatro naturalista em suas peças e Máximo Gorki (Rússia 1868-1936) sua primeira peça “Asilo Noturno” possuía grande tendência naturalista.

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