terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DICIONARIO - I

IDUMENTÁRIA: Refere-se ao figurino e aos objetos de cena como um todo. Falar apenas de figurino é referir-se às roupas dos personagens e seus complementos como leques, bengalas, asas etc. Falar de objetos, como uma bola, uma travessa com copos ou uma bicicleta já é algo mais amplo que diz respeito aos fatos do espetáculo. Então, para referir-se ao conjunto de roupas e coisas a serem usadas em cena nós usamos a palavra indumentária.

ILUMINAÇÃO: Possui três funções: iluminação dos personagens em ação, iluminação dos ambientes criados pela cenografia e efeitos luminosos em geral.

ILUMINADOR: Aquele que “faz a luz” para um espetáculo de teatro. Diferente do eletricista. O iluminador cria efeitos de luz, próprios e necessários à atmosfera do espetáculo, determina as cores, intensidades, afinação e sequência de acendimento dos refletores, além de geralmente programar a mesa de controle. Muitas vezes, o iluminador trabalha próximo do cenógrafo.

IMPROVISAÇÃO DRAMÁTICA: Técnica do jogo dramático pela qual o ator interpreta alguma coisa imprevista, não prepara anteriormente, inventa no momento da ação.

IMPROVISAÇÃO ESPONTÂNEA: Técnica aplicada nas atividades de expressão dramática. Consiste na criação espontânea a partir de um fato, situação ou ação proposta.

INTERPRETAÇÃO: Jogo do ator em cena a partir do texto criado pelo dramaturgo. Há diversos métodos de interpretação, sendo os mais importantes os de Stanislávski, o de Grotowski e o de Brecht.

IODINE: Tipo de projetor de luz geral, de grande ângulo de abertura, sem lente. É muito usado para produzir a luz do horizonte, no fundo da cena, no ciclorama.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

DICIONARIO - H

HAPPENING: Espetáculo que exige a participação ou prevê uma reação do público, e que procura provocar uma criação artística espontânea, eventualmente coletiva.

domingo, 29 de janeiro de 2012

DICIONARIO - G

GALERIA: A parte mais alta do auditório, situado acima dos camarotes, com bancos contínuos para os espectadores. Como os camarotes, acompanha as paredes laterais e de fundo da sala de espetáculos.

GAMBIARRA: Sequência de luzes enfileiradas numa calha, suspensas acima do palco, no urdimento.

GELATINA: Folha de material transparente, geralmente de poliéster ou policarbonato, posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Encontram-se disponíveis no mercado gelatinas de inúmeras cores, em diversos tons. Fundamental quando se deseja utilizar cor para desenhar a cenografia.

GROTESCO: Cômico caricatural, de tipo bizarro, burlesco ou fantástico, por vezes absurdo ou irreal.

sábado, 28 de janeiro de 2012

DICIONARIO - F

FANTOCHE: Boneco, geralmente feito de tecido e papier-mache, em cujo corpo, formado pela roupa, o operador esconde a mão, que movimenta por meio do dedo indicador a cabeça, e com o polegar e o médio, os braços.

FIGURINO: Conjunto de vestimentas e seus acessórios, usados pelos atores em cena.

FIGURINISTA: Aquele que cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetáculo teatral. Deve possuir conhecimentos básicos de desenho, moda, estilo e costura.

FOSSO DE ORQUESTRA: Espaço que abriga conjuntos de músicos, não interferindo com o visual de público por estar no plano inferior ao nível do palco. Pode ser executado através de elevadores hidráulicos ou pisos removíveis (quartelada).

FORRO ACÚSTICO: Nos teatros, os forros da platéia geralmente devem possuir propriedades acústicas apropriadas para a difusão e reflexão do som com o uso da sala em espetáculos musicais e de voz falada. Sua geometria e materiais componentes devem ser cuidadosamente calculados e especificados.

FOYER: Em um edifício teatral, recinto adjacente à sala de espetáculos, para a reunião do público antes, depois ou nos intervalos do espetáculo.

FRESNEL: Projetor cujo poder de iluminar é aumentado por uma lente graduada.

FRISAS: Em um teatro italiano com forma de ferradura (como geralmente são os grandes teatros dos séculos XVIII e XIX), série de camarotes situados junto às paredes de contorno da sala, no nível da platéia.

FUGA: Espaço destinado à passagem dos atores para saídas e entradas de cena.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DICIONARIO - E

ENGOLIR UM ATOR EM CENA: Diz-se que um ator engoliu o outro em cena quando se destaca mais ao ponto de tornar-se mais marcante. Um ator mais experiente que interpreta um papel secundário tende a engolir os outros sem querer, mesmo que estejam em papéis principais, simplesmente por sua presença de palco mais firme e forte. Há quem use o termo "engolir" para um cenário exageradamente elaborado que diminui a presença do ator.

ENTREATO: Lapso de tempo entre os atos durante o qual o jogo é interrompido e o público deixa provisoriamente a sala de espetáculo. O entreato, embora tenha funções técnicas, também destinava à função social, como no renascimento, onde os espectadores se encontram e conversam. Daí veio o ritual do foyer na Ópera.

ÉPICO: Fábula tirada da vida dos homens engrandecida e tratada forma impossível para o espectador se identificar com o herói ou com a situação.

EPÍLOGO: Fala final, escrita para um ou mais atores, e freqüentemente destinada a explanar as intenções do autor e/ ou o resultado final da ação dramática. O último ato ou cena de uma peça.

ESPAÇO CÊNICO: Espaço onde se dá a cena. Em teatros tradicionais coincide com o palco; em espaços alternativos pode chegar a abranger toda a sala.

EVOÉ: Grito de evocação em honra ao deus Dionísio (Baco).

ÊXODO: Canto coral de saída (nas tragédias gregas).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DICIONARIO - D

DAR BRANCO: Quando alguém esquece suas falas.

DEIXA: A fala (ou outra marca) depois da qual um ator entra ou tem de proferir a sua fala.

DESENHO DE SOM EM TEATRO: É o processo técnico e criativo da utilização de um sistema de sonorização, que permita o controlo sobre diferentes parâmetros electroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada, para a exploração do envolvimento sonoro de um espectáculo, criando diferentes planos e perspectivas de difusão de som num auditório ou ao ar livre, criando imagens sonoras através de um som “vivo” e não intrusivo, mantendo a teatralidade do espectáculo.

DESENHO DE LUZ OU MAPA DE ILUMINAÇÃO: É uma planta que mostra a disposição de todos os projetores, a sua orientação e a zona que iluminam na cena. Devem ser numerados tendo em vista a sua correspondência nos canais da mesa de luz. No diagrama, os diversos tipos de projetores podem ser indicados por símbolos que os identificam.

DESEJAR "MERDA": Expressão de origem francesa (Mérde) considerada como um mantra ou espécie de ritual usado pelos atores antes de suas apresentações, tem o mesmo significado de boa sorte. Advertido que, nunca se deve agradecer quando alguém lhe desejar “merda”, deve-se responder apenas “merda” ou ficar calado. E ainda... Antigamente, as pessoas utilizavam carruagens como transporte, e quanto mais carruagens, mais dejetos dos cavalos eram deixados pelas ruas. Logo, as pessoas entravam nos teatro com os sapatos sujos, fazendo a quantidade de “merda” deixada nos capachos, um sinônimo de casa cheia.

DEUS EX MACHINA: Do latim, significa literalmente "Deus surgido da máquina". Originado no teatro grego, refere-se a uma inesperada, artificial ou improvável personagem, artefato ou evento introduzido repentinamente em um trabalho de ficção ou drama para resolver uma situação ou desemaranhar uma trama. No teatro grego, muitas peças terminavam com um deus sendo literalmente baixado por um guindaste até o local da encenação.

DIDASCÁLIA (ou RUBRICAS): Anotações feitas pelo autor do texto que determinam ações e intenções (choramingando, sonolento, com raiva etc.), a movimentação em cena, até mesmo detalhes do cenário (como localização de uma porta ou posição de uma cadeira), iluminação, sonoplastia e tudo mais. O excesso de rubricas num texto prejudica a liberdade criativa do diretor e muitas vezes torna um texto hermético, sem possibilidade de ser encenado sob diferentes ângulos a menos que seja adaptado.

DIMMERS: É um graduador da intensidade da luz que vem substituindo o antigo reostato de resistência. Permite que a luz de uma cena vá aumentando gradualmente, ou, pelo contrário, diminuindo até ao escuro. Esta regulação é feita a partir da mesa de luz, à qual os dimmer’s estão ligados. Equipamento chave do sistema de iluminação cênica que possibilita o controle da intensidade de funcionamento dos refletores e seu acender e apagar, através da ligação de uma mesa de comando de iluminação cênica.

DIRETOR: Concebe o projeto do espetáculo, elabora e coordena a encenação, a partir de uma idéia ou texto utilizando-se de técnicas para obter os melhores resultados da comunicação com o público, decide sobre quaisquer alterações no espetáculo, ao qual
presta assistência enquanto estiver em cartaz.

DITIRAMBO: Na antiguidade era o canto lírico para glorificar Dionísio. Evoluiu até chegar à tragédia.

DRAMATURGIA: É a composição do drama e sua apresentação no palco.

DRT (DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO): É um Atestado de Capacitação Profissional, um registro profissional.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DICIONARIO - C

CACO: Fala improvisada para consertar algum erro ou substituir algum elemento ausente, seja no texto ou na cena. Caco também é a fala inexistente no texto da peça mas que o ator introduz no desenrolar cena. O excesso de cacos é um dos causadores da poluição cênica e pode ser sinal de falta de domínio do texto por parte do ator. Um caco que passa a repetir-se em cada apresentação não mais como improviso deixa de ser um caco para ser uma alteração planejada, configurando assim uma adaptação do texto ou licença poética.

CAIXA MÁGICA: Termo usado principalmente ao palco italiano. Imaginando que o quadrado formado pelo fundo da cena, as laterais, o piso, o teto e a quarta parede formem uma caixa, diz-se que esta caixa é mágica, pois nela pode-se trazer à existência qualquer coisa que se imagine pela força da arte.

CAMAREIRA: Encarrega-se da conservação das peças de vestuário utilizadas no espetáculo, limpando-as, providenciando a sua lavagem. Auxilia os atores e figurantes a vestirem as indumentárias cênicas, organiza o guarda-roupa e embalagem dos figurinos em caso de viagem.

CAMARIM: Sala ou local onde os atores trocam de roupa e se aprontam para entrar em cena.

CAMAROTE: Na arquitetura teatral, pequeno compartimento em torno da platéia, onde grupos de pessoas ficam separados das demais por grades ou muretas. Trata-se de um local originalmente destinado aos nobres.

CANHÃO SEGUIDOR: Refletor de grande potência com movimento manual utilizado para acompanhar atores, bailarinos etc.

CARICATURA: Personagem plana marcada por uma idéia que levada ao extremo, funciona como uma distorção proposta: tal a serviço da sátira, da crítica ou do cômico.

CATARSE (CATHARSIS): Efeito psicológico benéfico sobre o espectador como resultado de sua identificação com os personagem nas situações de conflito e sua solução, na representação dramática.

CENA: Qualquer marcação ou diálogo dos atores. Cada uma das unidades de ação duma peça, cuja divisão se faz segundo as entradas ou saídas dos atores: cena francesa. Consiste sempre basicamente de: início, meio e fim. Divisão do ato da peça teatral,
momento de uma peça. É um conjunto de ações em torno de um tema.

CENOGRAFIA: É a arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Conjunto de elementos organizados no espaço cênico (palco), representando o lugar, ou lugares, onde acontecem as ações dramáticas interpretadas pelo ator que representa uma peça.

CENÓGRAFO: Aquele que faz cenários, idealiza o espaço cênico. Cria, desenha, acompanha e orienta a montagem do projeto cenográfico.

CENOTÉCNICO: Aquele que domina a técnica de executar e fazer funcionar cenários e demais dispositivos cênicos para espetáculos teatrais.

CICLORAMA: Cortina esticada, semelhante a uma tela, que se estende pelo fundo do palco com armação em forma de "U" aberto e que é colocada ao fundo do palco. Pode ser nas cores branco, pérola, cinza ou azul claro.

CLÍMAX: O conflito dramático evolui gradualmente no decorrer da peça. Primeiro se esboça, vai acentuando-se, até chegar ao apogeu.

COADJUVANTE: Personagem secundária que está ao lado do protagonista ou do antagonista e que, como eles, pode estar individualizada ou não. O coadjuvante (ou adjuvante) pode também ser figurado por meio de um elemento não humano: uma máquina, uma fada, um animal, etc.

COLAGEM CÊNICA: Agrupamento contínuo de cenas de espetáculos diferentes que se correlacionam por algum motivo. O mais comum é a colagem de textos do mesmo autor, sem necessariamente tratarem do mesmo assunto, mas há colagens de cenas que se ligam pelo assunto, pelo gênero etc. Uma colagem não é um agrupamento de performances ou esquetes, pois sua maior característica são os pedaços de espetáculos, ou seja, cenas isoladas.

CONFLITO DRAMÁTICO: É a marca da ação e das forças opostas do drama: amor/ódio, opressor/oprimido, etc.

CONTRA-REGRA: Elemento encarregado de cuidar dos cenários e objetos de cena, indicar as entradas e saídas dos atores, dirigir as movimentações dos maquinismos cênicos, distribuir horários e informes.

CORTINA CORTA FOGO: Cortina de metal que separa a caixa cênica da platéia em caso de incêndio.

CORTINA DE BOCA: Cortina de boca de cena que caracteristicamente se movimenta nos sentidos laterais, fechando ou abrindo nas mudanças de atos, encerramentos ou aberturas das sessões.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DICIONARIO - B

BALCÕES: Níveis de assento para o público localizados acima da platéia. Geralmente são dispostos no fundo da sala. Podem avançar pelas paredes laterais até a boca de cena, arranjo que é muito encontrado em teatros do tipo ferradura.

BAMBOLINA: Pano estreito que tapa o teto do palco, ocultando os refletores.

BASTIDOR/COXIA: Espaços de serviço e circulação não visíveis ao público, localizados nos extremos laterais e de fundo do palco, determinando o movimento de cenografia e acesso de atores. As laterais com uma dimensão mínima da metade do palco e o fundo com espaço suficiente para passagem de atores. Armação de cenário, feita de madeira e pano, por vezes representando um detalhe do ambiente, e que se coloca nas partes laterais do palco para estabelecer, em conjugação com as bambolinas, a âmbito que se quer dar ao espaço cênico.

BILHETERIA: Lugar do teatro onde se vendem, trocam ou reservam ingressos para os espectadores.

BILHETEIRO: É a pessoa encarregada de vender os ingressos principalmente na bilheteria do local de apresentação e realizar o fechamento do borderô.

BIOMBO: Conjunto de dois ou mais painéis/tapadeiras montados em ângulo, autoportantes.

BORDERÔ: Do francês "bordereaux". É o balancete de bilheteria, contendo número de ingressos vendidos, a que preços, convites, etc., em cada apresentação.

BURACO: O termo mais comum para definir o espaço vazio que se forma na cena quando o(s) ator(es) esquecem ou erram o texto e nada improvisam para preencher. Também forma-se um buraco (ou lacuna) na cena que tem ritmo muito mais lento do que o necessário, como por exemplo, nos diálogos em que os atores esperam muito tempo para dizer suas falas.

BURLESCO: Forma de cômico exagerada que emprega expressões triviais para falar de realidades nobres ou elevadas. A epopéia burlesca aparece em França no século XVIII. No século XX, o burlesco encontra a sua perfeita expressão em certos filmes cômicos (ex: Charlie Chaplin).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DICIONARIO - A

ABRAÇADEIRA: Peça de metal em vários modelos para fixação ou conexão de elementos e peças. Utilizados na amarração de varas e outros equipamentos cenográficos.

ACÚSTICA: A qualidade da sala de espetáculos no que diz respeito à transmissão do som.

ADERECISTA: Profissional que executa as peças decorativas e/ou os adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, entalhe, molde em gesso, bonecos etc.

ADEREÇOS: Acessórios cênicos de indumentária (figurino) ou decoração de cenários. Objetos de cena.

AFINAR LUZES: Depois do cenário estar devidamente posicionado e dispostos os projetores, afinam-se, ligando-os e dando-lhes o ângulo e regulando a abertura (dos feixes luminosos) adequados à iluminação pretendida. Esta tarefa é executada por iluminadores, que dirigem os projetores segundo as indicações dos que estão em cena.

AGON: Na dramatugia grega clássica, o Agon ou Ágon refere-se à convenção formal de acordo com a qual o combate verbal dos personagens deve ser organizado. Daí proto agonístes, protagonista, ou o primeiro a falar; deutero agonístes, o segundo a falar; tríto agonístes, o terceiro a falar, e assim sucessivamente.

ALÇAPÃO: Abertura do chão do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar efeitos de aparição e desaparição de atores ou objetos cênicos.

ANTAGONISTA: É o opositor, o protagonista às avessas. Muitas vezes, o antagonista é uma só personagem. Outras, podem ser manifestadas por um grupo de personagens de um certo grupo.

ANTITEATRO: Termo geral que designa uma dramaturgia e um
estilo de jogo dramático que nega todos os princípios da ilusão teatral. O termo aparece nos anos cinquenta, nos começos do teatro do absurdo.

ANTONOMASIA: Figura de estilo que substitui o nome de um personagem por uma perífrase ou por um nome comum que o caracteriza. (O homem da coragem ao vento - Dom Quixote)

APARTE: Falas destinadas apenas ao público e não são ouvidas pelas outras personagens.

APOIO CULTURAL: É uma ajuda de custo, como cessão de automóvel para transporte de cenário ou equipe técnica, lanche, hospedagem, etc.

ARARA: Uma estrutura feita em madeira ou metal, onde se colocam os cabides com os figurinos do espetáculo. Normalmente ficam nos camarins ou nas coxias do palco. Geralmente é feita com dois pés laterais ligados no alto por um cano ou madeira arredondada.

ARENA: Área central de forma circular, onde acontecem espetáculos teatrais. Palco do teatro grego. Área central coberta de areia, nos antigos circos romanos. Arena (picadeiro): o espaço central do circo onde se exibem os artistas da companhia.

ARQUÉTIPO: Personagem que se assume como modelo mítico do imaginário de um povo que está acima de um modelo real.

ARQUIBANCADA: Estrutura onde são fixados assentos simples ou bancos para o público. Geralmente utilizadas em espaços alternativos e salas multiuso.

ARQUIBANCADA RETRÁTIL: Estrutura telescópica com assentos e encostos dobráveis, que pode ser recolhida até atingir a profundidade de uma fileira. Utilizada para organizar as tipologias cênicas de uma sala multiuso ou teatro black-box.

ARQUITETURA CÊNICA: Estruturação e organização espacial interna do edifício teatral, relacionando diversas áreas como cenotécnica, iluminação cênica e relação palco-platéia. É toda arquitetura que se relaciona mais diretamente com o espetáculo.

ATO: Divisão externa da peça teatral. Subdivisão de uma peça. Da mesma maneira que um livro pode ser dividido em capítulos, uma peça pode ser dividida em atos. Trata-se de uma convenção cuja principal característica é a interrupção do espetáculo.

ATOR OU ATRIZ: É aquele que cria, interpreta e representa uma ação dramática com base em um texto emprestando plenitude física e espiritual com o uso de sua voz, corpo e emoções ao simples texto concebido pelo dramaturgo com o objetivo de transmitir ao espectador as ações dramáticas propostas.

ATUAÇÂO: É a denominação dada à arte do ator, e outros artistas das artes cênicas. Consiste em imprimir, por meio de diversas técnicas, ou mesmo da pura intuição, vida e realidade a uma personagem.

domingo, 22 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Figurino

Figurino é o conjunto de vestimentas e acessórios, usados pelos atores em cena. O traje usado por um personagem de uma produção artística.


Mais que uma roupa, o figurino possui funções específicas no contexto como marcar a própria presença, chamar a atenção, dar destaque a determinadas partes do corpo.

Não se pode confundir figurino, indumentária e vestimenta: indumentária seria todo o vestuário em relação a uma determinada época e povo, o vestuário é o conjunto de peças que se veste e o figurino é o traje usado por um personagem criado.

A roupa transparece sentimentos, posição social, épocas e lugares através de suas formas, cores e texturas. Estabelecido isso, o espectador ao olhar o conjunto, identifica a situação ou o simbolismo da personagem dentro da peça junto com os outros elementos cênicos. E os acessórios, com seus significados simbólicos, ajudam a acentuar os objetivos e linguagens que o todo quer passar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

É HOJE

Sabemos que o horario já esta um pouco avançado, mas ainda assim hoje a Cia. Dunada de Teatro comemora seu 3° aniversario. E para celebrar essa data escolhemos um texto de Carlos Drummond de Andrade.

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra
vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.

Carlos Drummond de Andrade

A Cia. esta completando 3 anos e nao teríamos chegado até aqui, se nao fosse pelas pessoas que acreditaram e acreditam que nosso trabalho é sério.

Muito obrigado a todos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Máscaras

As máscaras tiveram sua origem na Grécia e são a representação clássica do teatro. Figuram os dois principais gêneros dramáticos: a tragédia e a comédia.


Sua função inicialmente era ampliar as características dos personagens, dando origem ao simbolismo da máscara: o terror e a desrazão (tragédia) ou o riso como forma de exorcizar o terror (comédia).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Maquiagem

Material cosmético usado por atores e atrizes para a modificação da aparência do rosto ou de partes descoberta do corpo, a fim de adequar essa aparência aos efeitos singulares das luzes de cena.


Maquiagem é um dos elementos que compõe a caracterização de um personagem e é feita pelo maquiador segundo um texto e a concepção do diretor.

Essa caracterização, facial na maioria das vezes, deve acompanhar a linha da indumentária e da cenografia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Sonoplastia

A sonoplastia é o conjunto de sons vocais ou instrumentais criados para sublinhar ações de uma cena. A música tem função semelhante à iluminação: enfatiza cenas, empresta-lhes maior ou menor conteúdo dramático e enfatizar sentimentos expressos pelos atores.

A acústica existe com o propósito de melhorar a qualidade da sala de espetáculos no que diz respeito a transmissão do som. Nos teatros, os forros da platéia geralmente possuem propriedades acústicas apropriadas para a difusão e reflexão de som com o uso da sala em espetáculos.

O mapa de som ou desenho de som em teatro é o processo técnico e criativo que permite o controle sobre diferentes parâmetros eletroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Iluminação


A iluminação pode dar ênfase a certos aspectos do cenário, pode estabelecer relações entre o ator e os objetos, pode enfatizar as expressões do ator, pode limitar o espaço de representação a um círculo de luz e muitos outros efeitos.

Compõe-se de:

Projetores são aparelho elétrico de iluminação com lentes para projetar um foco de luz sobre a cena.

Os Refletores são montados em varas, tripés ou posicionados no chão. Cada refletor possui propósito específico e apresenta características diferenciadas de facho, intensidade, definição de borda e alcance. Exemplos: PC, Fresnel, Elipsoidal, Par, etc.

Iodine é um tipo de projetor para luz geral com grande ângulo de abertura e sem lente, muito usado para produzir a luz do horizonte.

O Canhão Seguidor é um refletor de grande potência com movimento manual utilizado para acompanhar atores, bailarinos etc.

As Gelatinas são folhas de material transparente, geralmente de poliéster ou policarbonato, posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Muitos confundem gelatina com papel celofane que em contato com o calor das luzes derretem e podem danificar os equipamentos.

Dimmer é o graduador de intensidade de luz permitindo que a mesma possa ser aumentada ou diminuída gradualmente.

A mesa de operações de luz ou simplesmente mesa de luz é o ponto de chegada dos circuitos dos projetores, passando pelos dimmer’s. Atualmente são computadorizadas, e possibilitam a visualização dos diversos circuitos através de um monitor e o melhor controle das luzes.

Quando se está montando um cenário ou trabalhando no palco fora do horário d e espetáculo são usadas as chamadas luzes de serviço que não dispõem de nenhum recurso para efeitos.


Afinar luzes consiste no trabalho realizado depois de dispostos os projetores e cenário, afinando-os, ligando-os e dando-lhes o ângulo e regulando a abertura (dos feixes luminosos) adequando à iluminação pretendida.

Desenho de Luz ou Mapa de Iluminação é uma planta que mostra a disposição de todos os projetores, a sua orientação e a zona que iluminam na cena.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Adereço

Acessórios cênicos de indumentária (figurino) ou decoração de cenários. Objetos de cena.

domingo, 15 de janeiro de 2012

COMPONENTES - Cenografia

Conjunto de elementos organizados no espaço cênico (palco), representando o lugar, ou lugares, onde acontecem as ações dramáticas interpretadas.

É a arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. A Cenografia é uma das partes importantes do espetáculo, pois ilustra a época e o local em que se passa a história, possibilitando-nos até identificar a personalidade dos personagens.

No teatro grego a cenografia era equipada com mecanismos para produzir efeitos especiais, como a mecané, que elevava os atores que representavam Deuses ou heróis. No século XIX, o teatro naturalista construiu cenários que reproduziam o ambiente onde se desenrolava a peça. Hoje existem variadas tendências que vão do cenário naturalista ao convencional, até a total ausência de cenário.

sábado, 14 de janeiro de 2012

COMPONENTES - O Texto Teatral Parte II

Um texto teatral é uma obra literária específica para o teatro, contém os diálogos e as indicações de cena. Sozinho, o texto é apenas literário, transformando-se em teatro quando encenado.

O texto é composto de vários elementos diferentes. Normalmente, em maiúsculas encontramos os nomes das personagens e em itálico estão as rubricas ou didascálias (anotações feitas pelo autor do texto que determinam ações, intenções, a movimentação em cena, às vezes detalhes do cenário, iluminação, sonoplastia etc.).

A base essencial do Teatro é o drama; sem drama não há Teatro. Drama significa ação, e se refere às ações causadas pelo choque de duas forças opostas. Tanto tragédias quanto comédias são dramas, pois possuem os mesmos elementos estruturais.

Quando duas forças opostas se encontram dizemos que há um conflito, e ele é, por sua vez, a base essencial do drama. Este conflito gera um problema, e este problema exige uma solução. Toda ação gerada a partir deste conflito nós chamamos de ação dramática, e as ações dramáticas podem ser em função de resolver ou piorar o problema causado pelo conflito – tudo depende de que lado está o personagem que as toma.

Personagens são agentes dramáticos, isto é, por meio deles que as ações dramáticas vão acontecer. Coisas não exercem ação dramática. Idéias, luzes, sons, nada disso desenvolve o drama. São as atitudes dos personagens diante das situações que contribuem para o progresso da história, são suas decisões que desenvolve o atrito entre as forças que se opõem.

Todo texto tem um personagem central, a quem chamamos protagonista. Ele é o agente mais importante da trama, em torno do qual os principais acontecimentos vão girar e geralmente a quem cabe a resolução do grande problema que é proposto. Quase sempre há também um antagonista, agente principal do conflito, causador ou revelador do problema que vai afetar o protagonista. É o embate das forças que cada um representa, que a trama vai se desenrolar e a ação dramática se fará possível.

Os demais personagens da peça são chamados coadjuvantes ou personagens de apoio, e também são agentes dramáticos. Todo personagem tem que contribuir para uma das duas forças que se opõem, mesmo que mude de lado no decorrer da história.

A forma mais comum de conflito é entre o Bem conta o Mal. Entretanto há muitas outras formas de se instaurar um conflito, sem necessariamente envolver valores absolutos de certo e errado: Criacionismo X Darwinismo, Capitalismo X Socialismo, Homem X Mulher, Corinthians X Palmeiras, Rico X Pobre, Força X Inteligência, etc.

Um texto sem drama tende a ser um discurso, isto é, uma preleção não-teatral. Mesmo um monólogo deve propor um conflito, seja interno, seja contra fatores externos à cena em que se ambienta ou contra um outro personagem, interpretado pelo mesmo ator ou até mesmo invisível.

O diálogo é a parte reveladora das personagens. Um personagem pode falar com outro personagem em cena, diretamente ao espectador e até consigo mesmo. As possibilidades de diálogo são:

- Réplicas - discurso puro do personagem que se exprime;
- Quiproquó: diálogo confuso resultante de um engano ou mal-entendido entre os personagens;
- Aparte ou Solilóquio: réplica em que um personagem fala para si mesmo, simulando não ser ouvida pelos outros personagens. É como um pensamento em voz alta que é ouvido apenas pelo público;
- Monólogo: encadeamento de réplicas partilhando pensamentos e sentimentos de um personagem sozinho diante do público.

A narração não faz parte do diálogo, é um instrumento externo que serve para adereçar ao público informações vitais para a compreensão da cena, dos fatos ou personagens. O narrador pode ser:

- Onisciente: Sabe de todas as coisas, relata detalhes não revelados pelo diálogo ou pela imagem, desde fatos até mesmo pensamentos e sentimentos das personagens. Normalmente não faz parte da história;
- Interno (ou Narrador-Personagem): Faz parte da história que é contada, usa sua própria experiência e lembranças para descrever os fatos, conta tudo do ponto de vista de quem está ou estava dentro da situação;
- Externo (ou Narrador-Observador): Não faz parte da história e narra o ponto de vista de quem observa os acontecimentos sem se envolver.

A trama é a costura de fatos e idéias que se sucedem desde a introdução dos personagens até a cena final. Basicamente, uma trama bem costurada apresenta as seguintes etapas:

- Apresentação (ou exposição): É normalmente a cena inicial que fornece indicações sobre o lugar, o tempo, introduz os personagens e dá informações importantes da situação em que se encontram. Isso é necessário para que o espectador entenda o Universo em que a trama vai se desenvolver;
- Intriga (ou conflito): É o choque entre as forças opostas, o momento em que o problema surge e uma necessidade é gerada, obrigando os personagens a tomarem atitudes a favor ou contra determinada resolução;
- Golpe teatral: É o conceito de “dobradiça”, um evento que muda tudo (para pior). É o momento em que o protagonista tem que fazer um sacrifício derradeiro já que tudo que tentou antes não adiantou.
- Clímax (ou nó da ação): Ponto de maior tensão da narrativa. Deixa claras a natureza do conflito e a urgência da situação;
- Desenlace: conclusão do texto. Cena final, solução inesperada do conflito, que pode ser feliz, ou infeliz.

Num texto teatral ainda pode haver prólogo e epílogo:

O prólogo é um termo originalmente usado nas tragédias gregas para a parte anterior à entrada do coro e da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça. Tornou-se sinônimo de prefácio, preâmbulo, proêmio, prelúdio e prormônio. Atualmente, o prólogo serve de prenúncio aos acontecimentos principais, oferece preparação para o que se segue e às vezes dá informações essenciais ao entendimento do restante da peça.

O epílogo é a fala final e frequentemente destinada a explanar as intenções do autor e/ ou o resultado final da ação dramática. O último ato ou cena de uma peça. Atualmente pode ser usado de ponte para uma possível continuação da história, ou apenas para encerrar um assunto que ficou incompleto ao longo da trama.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

COMPONENTES - O Texto Teatral Parte I

Obra literária específica para o teatro, contém os diálogos e as indicações de cena. Sozinho, o texto é apenas literário, transformando-se em teatro quando encenado.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

COMPONENTES - O "Teatro"

Os teatros mais antigos que se conhecem são os da Grécia, construídos em encostas escavadas, cobertas por fileiras de arquibancadas semicirculares; eram ao ar livre, os assentos eram dispostos numa colina inclinada e o palco era apenas um relvado. Já os teatros Romanos se situavam longe das colinas e o palco constituía uma unidade junto com o auditório semicircular. Havia anfiteatros enormes, como o Coliseu Romano, que pareciam teatros duplos com uma arena central.

O palco é a estrutura para apresentações de peças de teatro, dança etc. É um espaço visual para o público ou área de cena, um tablado ou estrado destinado às representações, em geral construído de madeira, e que pode ser fixo, giratório ou transportável, bem como tomar várias formas e localizações em função da platéia, que pode situar-se à frente dele ou circundá-lo por dois ou mais lados.

O mais conhecido e utilizado dos palcos modernos é, sem dúvida, a "caixa mágica": o Palco Italiano. Um palco retangular, em forma de caixa aberta na parte defronte ao público e em plano acima da platéia, provido de:

Moldura (conhecido como boca de cena, proscênio ou ante-cena) com a cortina de boca, geralmente movimentada no sentido vertical logo atrás da moldura;


Bastidores laterais (ou coxias): servem de entrada e saída dos atores;

Varas de cenário e luz: barras de metal ou madeira, disposta acima do palco, onde se apóiam canhões de luz e se penduram cenários ou objetos cênicos;

Bambolinas (às vezes): pano estreito que tapa o teto do palco, ocultando os refletores e varas de cenário quando necessário;

Pernas: podem ser biombos ou panos que servem de entrada de coxia e também ajudam a diminuir o espaço cênico;

Ciclorama: cortina branca ou azul claro, esticada, semelhante a uma tela ao fundo do palco com armação em forma de "U", usado principalmente para projeções;

Rotunda: pano de fundo preto que pode esconder o ciclorama e servir de fundo neutro à cena;

Poço da Orquestra (em alguns casos): um espaço à frente do palco destinado aos músicos.

No chão podemos encontrar em alguns casos o Linóleo, um tapete de borracha especial colocado como forração do piso com a função de proteção e/ou acabamento. Também é utilizado para amortecer impacto de movimentos, sendo muito utilizado em espetáculos de dança.


O Palco Elisabetano, também chamado de Palco Isabelino, é aquele que tem o proscênio prolongado, com um segundo plano (muitas vezes coberto) onde existem algumas aberturas, tais como janelas. É um espaço fechado em que o público o circunda por três lados. A estrutura do Teatro Elisabetano, em geral, é circular, hexagonal ou octogonal e caracteriza-se por um edifício em um grande pátio, com o palco localizado ao fundo.


Mesmo que não sejam inspirados nos espetáculos medievais, os Espaços Múltiplos estão ligados à uma concepção moderna de teatro do século XX. Têm um pouco das características do teatro feito em praças da Idade Média. São galpões ou áreas abertas, às vezes com arquibancadas móveis que modificam a configuração do teatro para cada espetáculo.


O Palco Giratório é um tipo de palco cujo assoalho é construído sobre mecanismos que possibilitam o movimento giratório dos mesmos. Serve, basicamente, para mudanças rápidas de cenário. Sua origem é atribuída ao kabuki japonês, que o utiliza desde o século XVII.

No Palco de Arena o público senta-se em uma arquibancada a seu redor propiciando uma relação mais estreita entre atores a platéia.

A Semi-arena é constituída de uma plataforma que avança pela platéia, ficando esta disposta em semicírculo ao seu redor.


Num edifício teatral encontra-se ainda:

O Monta-cargas é um tipo de elevador, grande e aberto, usado transportar cenários, geralmente do subsolo/fosso até o palco.


Destinado aos espectadores, há a Platéia ou Arquibancadas, assentos feitos em nível ou ainda, os balcões para acomodar o público acima da platéia. Geralmente são dispostos no fundo da sala. Podem avançar pelas paredes laterais até a boca de cena.

O Foyer é o recinto adjacente à sala de espetáculos, para a reunião do público antes, depois ou nos intervalos do espetáculo.


Há ainda o camarim, uma sala destinada à troca de roupa e concentração dos atores.

Um tipo mais recente e moderno de teatro tem se tornado cada vez mais comum devido à necessidade das pequenas companhias teatrais de dispor de um espaço próprio, visto que os grandes teatros e arenas nem sempre estão livres para seus trabalhos. Trata-se do Teatro de Bolso, nascido nos subúrbios de Londres e rapidamente assimilado no cenário cultural de muitos outros países, como os Estados Unidos.

Chamado de "Pocket Theater", sua principal característica é ser pequeno tanto no espaço destinado ao público como no próprio espaço cênico. Nem sempre dispõe de todos os recursos de um teatro comum e muitas vezes é montado em espaços alternativos, adaptados para o ambiente do espetáculo (casas, oficinas, bares, galpões etc.).