quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DICIONARIO - C

CACO: Fala improvisada para consertar algum erro ou substituir algum elemento ausente, seja no texto ou na cena. Caco também é a fala inexistente no texto da peça mas que o ator introduz no desenrolar cena. O excesso de cacos é um dos causadores da poluição cênica e pode ser sinal de falta de domínio do texto por parte do ator. Um caco que passa a repetir-se em cada apresentação não mais como improviso deixa de ser um caco para ser uma alteração planejada, configurando assim uma adaptação do texto ou licença poética.

CAIXA MÁGICA: Termo usado principalmente ao palco italiano. Imaginando que o quadrado formado pelo fundo da cena, as laterais, o piso, o teto e a quarta parede formem uma caixa, diz-se que esta caixa é mágica, pois nela pode-se trazer à existência qualquer coisa que se imagine pela força da arte.

CAMAREIRA: Encarrega-se da conservação das peças de vestuário utilizadas no espetáculo, limpando-as, providenciando a sua lavagem. Auxilia os atores e figurantes a vestirem as indumentárias cênicas, organiza o guarda-roupa e embalagem dos figurinos em caso de viagem.

CAMARIM: Sala ou local onde os atores trocam de roupa e se aprontam para entrar em cena.

CAMAROTE: Na arquitetura teatral, pequeno compartimento em torno da platéia, onde grupos de pessoas ficam separados das demais por grades ou muretas. Trata-se de um local originalmente destinado aos nobres.

CANHÃO SEGUIDOR: Refletor de grande potência com movimento manual utilizado para acompanhar atores, bailarinos etc.

CARICATURA: Personagem plana marcada por uma idéia que levada ao extremo, funciona como uma distorção proposta: tal a serviço da sátira, da crítica ou do cômico.

CATARSE (CATHARSIS): Efeito psicológico benéfico sobre o espectador como resultado de sua identificação com os personagem nas situações de conflito e sua solução, na representação dramática.

CENA: Qualquer marcação ou diálogo dos atores. Cada uma das unidades de ação duma peça, cuja divisão se faz segundo as entradas ou saídas dos atores: cena francesa. Consiste sempre basicamente de: início, meio e fim. Divisão do ato da peça teatral,
momento de uma peça. É um conjunto de ações em torno de um tema.

CENOGRAFIA: É a arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Conjunto de elementos organizados no espaço cênico (palco), representando o lugar, ou lugares, onde acontecem as ações dramáticas interpretadas pelo ator que representa uma peça.

CENÓGRAFO: Aquele que faz cenários, idealiza o espaço cênico. Cria, desenha, acompanha e orienta a montagem do projeto cenográfico.

CENOTÉCNICO: Aquele que domina a técnica de executar e fazer funcionar cenários e demais dispositivos cênicos para espetáculos teatrais.

CICLORAMA: Cortina esticada, semelhante a uma tela, que se estende pelo fundo do palco com armação em forma de "U" aberto e que é colocada ao fundo do palco. Pode ser nas cores branco, pérola, cinza ou azul claro.

CLÍMAX: O conflito dramático evolui gradualmente no decorrer da peça. Primeiro se esboça, vai acentuando-se, até chegar ao apogeu.

COADJUVANTE: Personagem secundária que está ao lado do protagonista ou do antagonista e que, como eles, pode estar individualizada ou não. O coadjuvante (ou adjuvante) pode também ser figurado por meio de um elemento não humano: uma máquina, uma fada, um animal, etc.

COLAGEM CÊNICA: Agrupamento contínuo de cenas de espetáculos diferentes que se correlacionam por algum motivo. O mais comum é a colagem de textos do mesmo autor, sem necessariamente tratarem do mesmo assunto, mas há colagens de cenas que se ligam pelo assunto, pelo gênero etc. Uma colagem não é um agrupamento de performances ou esquetes, pois sua maior característica são os pedaços de espetáculos, ou seja, cenas isoladas.

CONFLITO DRAMÁTICO: É a marca da ação e das forças opostas do drama: amor/ódio, opressor/oprimido, etc.

CONTRA-REGRA: Elemento encarregado de cuidar dos cenários e objetos de cena, indicar as entradas e saídas dos atores, dirigir as movimentações dos maquinismos cênicos, distribuir horários e informes.

CORTINA CORTA FOGO: Cortina de metal que separa a caixa cênica da platéia em caso de incêndio.

CORTINA DE BOCA: Cortina de boca de cena que caracteristicamente se movimenta nos sentidos laterais, fechando ou abrindo nas mudanças de atos, encerramentos ou aberturas das sessões.

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