quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DICIONARIO - D

DAR BRANCO: Quando alguém esquece suas falas.

DEIXA: A fala (ou outra marca) depois da qual um ator entra ou tem de proferir a sua fala.

DESENHO DE SOM EM TEATRO: É o processo técnico e criativo da utilização de um sistema de sonorização, que permita o controlo sobre diferentes parâmetros electroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada, para a exploração do envolvimento sonoro de um espectáculo, criando diferentes planos e perspectivas de difusão de som num auditório ou ao ar livre, criando imagens sonoras através de um som “vivo” e não intrusivo, mantendo a teatralidade do espectáculo.

DESENHO DE LUZ OU MAPA DE ILUMINAÇÃO: É uma planta que mostra a disposição de todos os projetores, a sua orientação e a zona que iluminam na cena. Devem ser numerados tendo em vista a sua correspondência nos canais da mesa de luz. No diagrama, os diversos tipos de projetores podem ser indicados por símbolos que os identificam.

DESEJAR "MERDA": Expressão de origem francesa (Mérde) considerada como um mantra ou espécie de ritual usado pelos atores antes de suas apresentações, tem o mesmo significado de boa sorte. Advertido que, nunca se deve agradecer quando alguém lhe desejar “merda”, deve-se responder apenas “merda” ou ficar calado. E ainda... Antigamente, as pessoas utilizavam carruagens como transporte, e quanto mais carruagens, mais dejetos dos cavalos eram deixados pelas ruas. Logo, as pessoas entravam nos teatro com os sapatos sujos, fazendo a quantidade de “merda” deixada nos capachos, um sinônimo de casa cheia.

DEUS EX MACHINA: Do latim, significa literalmente "Deus surgido da máquina". Originado no teatro grego, refere-se a uma inesperada, artificial ou improvável personagem, artefato ou evento introduzido repentinamente em um trabalho de ficção ou drama para resolver uma situação ou desemaranhar uma trama. No teatro grego, muitas peças terminavam com um deus sendo literalmente baixado por um guindaste até o local da encenação.

DIDASCÁLIA (ou RUBRICAS): Anotações feitas pelo autor do texto que determinam ações e intenções (choramingando, sonolento, com raiva etc.), a movimentação em cena, até mesmo detalhes do cenário (como localização de uma porta ou posição de uma cadeira), iluminação, sonoplastia e tudo mais. O excesso de rubricas num texto prejudica a liberdade criativa do diretor e muitas vezes torna um texto hermético, sem possibilidade de ser encenado sob diferentes ângulos a menos que seja adaptado.

DIMMERS: É um graduador da intensidade da luz que vem substituindo o antigo reostato de resistência. Permite que a luz de uma cena vá aumentando gradualmente, ou, pelo contrário, diminuindo até ao escuro. Esta regulação é feita a partir da mesa de luz, à qual os dimmer’s estão ligados. Equipamento chave do sistema de iluminação cênica que possibilita o controle da intensidade de funcionamento dos refletores e seu acender e apagar, através da ligação de uma mesa de comando de iluminação cênica.

DIRETOR: Concebe o projeto do espetáculo, elabora e coordena a encenação, a partir de uma idéia ou texto utilizando-se de técnicas para obter os melhores resultados da comunicação com o público, decide sobre quaisquer alterações no espetáculo, ao qual
presta assistência enquanto estiver em cartaz.

DITIRAMBO: Na antiguidade era o canto lírico para glorificar Dionísio. Evoluiu até chegar à tragédia.

DRAMATURGIA: É a composição do drama e sua apresentação no palco.

DRT (DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO): É um Atestado de Capacitação Profissional, um registro profissional.

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